A cidade de São Paulo registrou no primeiro trimestre de 2025 a menor taxa de desemprego desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. A desocupação na capital ficou em 5,8%, abaixo dos índices estadual (6,2%) e nacional (7%), segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
O número de pessoas ocupadas na cidade chegou a 7 milhões, um aumento de 0,33% em relação ao trimestre anterior. A renda média mensal do trabalhador paulistano foi de R$ 5.183, valor 30,5% superior à média do Estado e 56,2% acima da nacional.
Entre janeiro e março deste ano, foram abertas 50.094 novas empresas na capital. Desde 2021, o total chega a 754.071. O período também registrou a migração de 5.420 empresas de outras cidades para São Paulo, somando 79.706 desde 2021, o que gerou arrecadação de R$ 2,8 bilhões ao município.
A Prefeitura mantém ações para fomentar o emprego, como os atendimentos nas unidades do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (Cate), que iniciou a semana com mais de 2.700 vagas disponíveis. Há ainda mutirões de contratação, como o realizado nesta quarta-feira (28), voltado a pessoas com deficiência.
Medidas de incentivo fiscal também têm sido adotadas para atrair empresas, especialmente do setor tecnológico. Leis municipais reduziram a alíquota do ISS de 5% para 2% para atividades como plataformas digitais, serviços de audiovisual e monitoramento remoto, com o objetivo de fortalecer a economia local e gerar mais empregos.