Legendários no Japão: movimento que impacta mais de 120 mil homens expande para mais uma nação
Em novo continente, Legendários realizam desafio com objetivo de combater uma das maiores taxas de suicídio do mundo
RD COMUNICA
23/05/2025 15h29 - Atualizado há 2 dias
Divulgação
“Onde o silêncio muitas vezes é mais presente que o diálogo, surgimos como um grito de fé. Declaramos vida em um lugar de morte”, declarou o fundador do Legendários, Chepe Putzu, sobre a chegada do movimento no Japão. Ontem, 22, os 300 primeiros membros de toda a Ásia atravessaram o Bosque Aokigahara, conhecido como um local onde as pessoas tiram a própria vida.
Com significativa comunidade brasileira, a missão acontece em Hamamatsu, província de Shizuoka, durante quatro dias com diversos desafios que envolvem trilhas, provas físicas, desafios espirituais e momentos de vulnerabilidade emocional. Para o Legendários, a chegada ao Japão tem um significado especial. “Queremos mostrar que há um caminho de reconexão com a vida. Embora nossas culturas sejam diferentes, princípios essenciais como o amor, a honra e a unidade fortalecem nossos propósitos de formar homens mais comprometidos com suas esposas, casas, igrejas e comunidades", afirma Chepe Putzu.
Quando tudo começou, eram apenas 109 homens na Guatemala. Hoje, os 110 mil membros se espalham em mais de 20 países e 140 cidades ao redor do mundo. O movimento finca a bandeira no Japão, país que possui uma das maiores taxas de suicídio do mundo. “Nós estamos na Floresta do Suicídio, neste lugar milhares de pessoas já tiram a sua vida. Agora imagine você vir a um lugar como esse declarar vida, mudar a realidade do ambiente”, os legendários Guilherme Batista e Pr. Nelsinho compartilharam nas redes sociais.
Os TOPs (Track Outdoor de Potencial) estimulam conceitos para que haja uma transformação profunda na vida dos membros e de suas famílias. Milhares de histórias foram construídas pelas montanhas do mundo até chegar ao Japão. O Brasil ainda lidera com o maior número de participantes, são mais de 40 mil legendários. Seguido pela Guatemala (mais de 20 mil), Estados Unidos (mais de 10 mil), México (quase 10 mil) e outros.
Hoje, são 150 sedes pelo mundo que organizam os eventos e treinam homens ao longo do ano com a missão de criar “Histórias Dignas de Serem Contadas”.
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Beatriz da Cunha Porto
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