Cerca de 33% da população brasileira, por volta de 63 milhões de pessoas, é composta por crianças e jovens. A quantidade de pessoas dentro da faixa-etária é similar a toda a população da França. Todos eles vivem em um novo mundo: ágil e repleto de pressões ambientais e sociais, embora com problemas que não foram causados pela própria geração. Apesar disso, são eles que terão que lutar pela reconstrução do meio ambiente e pela busca de igualdade social. Sendo assim, torna-se importante desenvolver habilidades que os ajudem a criar pensamento crítico, entendimento da interdependência com a natureza e entender que existem diversas culturas e formas de viver a vida.
Além dos conteúdos programáticos estudados dentro de sala de aula, sejam baseados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ou no International Baccalaureate (IB) - um sistema de educação internacional -, é fundamental tirá-los da zona de conforto. “É muito raro os pais que levam os seus filhos para conhecer alguns destinos como Petar, em São Paulo, uma comunidade Ribeirinha, na Amazônia ou uma terra indígena, por exemplo”, destaca Priscila Ramos, consultora e analista de projetos pedagógicos da Vivalá - Turismo Sustentável no Brasil.
No país, a Vivalá atua de forma especializada em levar crianças e jovens para aprender mais sobre o planeta e os diversos modos de vida e aprendizagem, de forma in loco. Atualmente opera em 28 Unidades de Conservação localizadas em 15 estados, com roteiros estruturados e 100% carbono neutro. Nas Expedições, os alunos são instigados a se desenvolver por completo e a compreender o ambiente em que estão inseridos, respeitando a diversidade racial, social e religiosa. A programação durante a viagem dificilmente seria encontrada caso os jovens realizassem a experiência com a família, por exemplo.
“Muitos alunos relatam que as viagens realmente mostram um Brasil verdadeiro, pois trazem aspectos culturais, sociais, ambientais e pedagógicos, tudo construído de forma harmoniosa e leve. Sentem também que têm tempo livre para conviverem e interagirem entre si, aprofundando e ampliando os laços de amizade durante as viagens”, ressalta Marcelo Letzow, professor da Escola Waldorf Anabá. Ele foi junto aos alunos para os Lençóis Maranhenses (MA), em 2022.
Crescimento pessoal nas Expedições
O turismo sustentável é uma das maneiras de visitar um local com um impacto positivo de mão dupla: fazendo bem para a comunidade e para si mesmo. Ter contato com a natureza é uma maneira de se sentir bem, mas principalmente de aprender. “Sinto que foi possível integrar o roteiro aos interesses pedagógicos da viagem. Como professor e participante da Expedição, destaco a sintonia das guias com os professores e alunos, sempre buscando atender aos interesses pedagógicos do grupo, mas também a importância dada ao Turismo de Base Comunitária (TBC), buscando roteiros fora do padrão e colocando os alunos em contato com a natureza e as comunidades locais, enriquecendo ainda mais as vivências”, conta o professor Marcelo.
Desde 2022, com a retomada das saídas de estudo do meio após a pandemia, a Vivalá já levou centenas de alunos para conhecer diferentes regiões do Brasil. Um desses alunos foi Bento Gonçalves, de 15 anos. Ele conheceu a Amazônia em 2024 e relata, emocionado, sobre a experiência que vivenciou no roteiro. “Foi uma viagem muito emocionante e de descobertas porque foi a primeira viagem que eu fiz para o norte do Brasil”, conta.
As perspectivas da viagem são individuais para cada aluno, mas a emoção e o crescimento pessoal é algo perceptível em todos. “Trabalhamos muito a relação socioemocional dos alunos, de integração, de conhecimento mais profundo uns dos outros e de respeito às diferenças. Essa viagem traz muitos benefícios. A escola já mantém uma história de trabalho de campo muito significativa. Nós valorizamos o contato das crianças e dos adolescentes com a natureza e vínhamos fazendo algumas viagens por conta própria, mas ao conhecer a Vivalá, entendemos que as experiências poderiam ser ainda mais significativas, profissionais e profundas”, afirma Luiza Baggio, orientadora pedagógica do Colégio Anglo de Boituva (SP).
“Nosso time fica entusiasmado em contribuir com o desenvolvimento da nova geração brasileira em conjunto com algumas das maiores redes educacionais do país, como Red House, Waldorf, Anglo, Maple Bear, Colégio Catamarã e Colégio Jean Piaget, por meio das saídas pedagógicas e estudo dos meios”, cita Daniel Cabrera, cofundador e diretor executivo da Vivalá.
Roteiros personalizados junto às escolas
A produção dos roteiros é feita junto às necessidades de cada escola e a proposta pedagógica, sendo uma extensão da sala de aula. As atividades são elaboradas de acordo com os objetivos educacionais de cada instituição. “É sempre um trabalho feito a quatro mãos e junto com a escola para que o roteiro fique mais pessoal e personalizado possível, aderente à cultura escolar”, explica Priscila, da Vivalá.
Os roteiros podem atender a diversas frentes simultâneas ou específicas, podendo ser uma viagem de estudo de meio que complemente o que foi aprendido em sala de aula, o turismo de base comunitária com uma imersão em uma comunidade tradicional e profundo envolvimento na cultura e modo de vida, vivências de volunturismo, com trabalho voluntário e atividades solidárias e coletivas, bem como ações focadas no esporte, impactando positivamente na saúde física e mental. Em geral, as vivências combinam todas essas frentes.
É por meio da personalização dos roteiros e pela programação de toda a viagem que o interesse da Escola Waldorf Anabá surgiu, como conta o professor Marcelo: “Procuramos a Vivalá por duas necessidades: como um auxílio aos professores, ao apresentar um roteiro previamente estruturado, com toda a logística que envolve uma viagem (hospedagem, transporte, alimentação, lugares, vivências), buscando sempre uma parceria e um equilíbrio com as demandas pedagógicas da escola e por meio das famílias dos alunos, que solicitaram um planejamento profissional e que englobasse, principalmente, aspectos de segurança”.
Ao final de toda saída de campo, é produzido um relatório final que traz dados referentes ao impacto socioambiental da viagem com informações ambientais sobre quais terras protegidas foram visitadas, carbono gerado e equalizado, número de fornecedores e famílias envolvidas na operação e o valor injetado nas comunidades locais por meio da compra de produtos e serviços de base comunitária. O documento é uma maneira de mensurar os impactos positivos gerados, sendo assim uma ferramenta importante para que as escolas consigam demonstrar para os pais e para o mercado como pensam sobre suas viagens pedagógicas.
Segurança é chave
Quando se trata de crianças e adolescentes desacompanhados dos pais ou responsáveis, a primeira dúvida que surge é em relação à segurança. “Contamos com seguro de responsabilidade civil e seguro-viagem individual para todos os participantes, bem como utilizamos um sistema de gestão de segurança (ISO 21101) específico para cada destino, além de trabalharmos com guias e facilitadores que conhecem a fundo o território e os habitantes locais. Oferecemos ainda apoio financeiro e jurídico à escola e aos pais, com diversos meios de pagamento e contratos individuais de prestação de serviço. Em suma, cuidamos de toda a logística e operação da viagem, para garantir a tranquilidade dos pais e da diretoria da escola, bem como para permitir que o corpo docente esteja 100% focado no objetivo pedagógico da viagem”, completa Daniel Cabrera, cofundador e diretor-executivo da Vivalá.
A segurança não é pensada apenas para os jovens, mas também para os professores e gestores que acompanham o estudo de meio. Esse é um dos motivos pelos quais as escolas, que não tem um CNPJ e CNAE específicos para a atividade turística, não devem se aventurar em roteiros autônomos.
“Às vezes, no intuito de tirar projetos do papel os professores organizam as suas próprias viagens, mas eu achei muito melhor ter esse apoio profissional da Vivalá porque a gente se sente seguro cuidando só da parte pedagógica dos alunos e me sentindo tranquila com toda a parte de logística, de organização. Eu me senti muito acolhida, desde a apresentação do projeto até quando apresentaram o mapeamento de riscos e ações mitigadoras. A Vivalá é impecável, desde a chegada ao detalhe do acolhimento, do carinho das pessoas que estão conosco e da preocupação para que tudo dê certo”, conclui a professora Cristiane Torres, da Escola Waldorf Anabá.
Destinos no Brasil inteiro
A Vivalá possui estudos do meio em todas as regiões do Brasil, com opções na Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica e Pantanal. Para mais informações, entre em contato pelo e-mail [email protected].
Sobre a Vivalá
A Vivalá atua no desenvolvimento do Turismo Sustentável no Brasil, promovendo experiências que buscam ressignificar a relação que as pessoas têm com o Brasil, sua biodiversidade e comunidades tradicionais. Atualmente, a Vivalá atua em 28 unidades de conservação do país, contemplando os biomas da Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Pantanal e Caatinga, e trabalha em conjunto com mais de 1.584 famílias envolvidas na operação.
Com 16 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais, a Vivalá tem a confiança da Organização Mundial do Turismo, ONU Meio Ambiente, Braztoa, Embratur, Aberta, Fundação do Grupo Boticário, Yunus & Youth, além de ter uma operação 100% carbono neutro e ser uma empresa B certificada, tendo a maior nota no turismo do Brasil e a 7ª maior em todo o setor de turismo no mundo. Até o final de 2024, a Vivalá já embarcou mais de 5 mil viajantes, além de ter injetado mais de R$ 6,5 milhões em economias locais através da compra de serviços de base comunitária e consumo direto dos viajantes. Para mais informações, acesse: https://www.vivala.com.br/
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SABRINA FERNANDES DANTAS DE SANTANA
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