Com a retomada dos investimentos públicos em infraestrutura, obras e serviços no Brasil, cresce também a concorrência entre empresas interessadas em disputar contratos com o governo. Nesse cenário, o seguro garantia surge como uma ferramenta importante para dar fôlego financeiro, aumentar a credibilidade e viabilizar a participação em licitações — especialmente em tempos de pressão sobre o caixa e aumento da taxa de inadimplência.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), o volume de projetos públicos em licitação cresceu 24% em 2025, impulsionado pelo novo PAC e pelas concessões estaduais. No entanto, muitas empresas ainda esbarram na exigência de cauções ou garantias bancárias para participar dos certames — o que, na prática, imobiliza recursos e limita o capital de giro para operação e expansão.
É nesse ponto que o seguro garantia faz a diferença. “Essa modalidade de seguro substitui a necessidade de caução em dinheiro ou carta fiança bancária, permitindo que a empresa preserve sua liquidez e foque no que realmente importa: executar bem o contrato”, afirma Rodrigo Gouveia, CEO da FINN Seguros, corretora de seguros corporativos. “Além disso, o seguro transmite mais confiança ao contratante público, pois garante que, em caso de inadimplência, o projeto terá continuidade com ressarcimento.”
Além do seguro garantia, empresas também recorrem a outros seguros específicos que fortalecem sua posição competitiva. Entre eles estão o seguro de responsabilidade civil profissional, que cobre eventuais falhas técnicas durante a execução do contrato, e o seguro de engenharia, voltado a obras e montagens complexas.
A Susep (Superintendência de Seguros Privados) registrou um crescimento de aproximadamente 18% na emissão de seguros garantia no Brasil em 2024, movimentando cerca de R$5,08 bilhões no ano — um recorde histórico. A tendência é de continuidade em 2025, diante do calendário de obras e da modernização das leis de licitação, como a Lei nº 14.133/21, que reforça o papel das garantias contratuais.
Para empresas que desejam entrar ou se manter no mercado de contratos públicos, a orientação é se preparar com antecedência. "A análise de risco para esse tipo de seguro exige informações financeiras e operacionais consistentes, além de histórico de compliance. Quem se antecipa, possui mais chances de obter melhores condições e taxas mais competitivas", destaca Gouveia.
Na avaliação da FINN Seguros, o seguro deixa de ser apenas uma exigência legal e se consolida como um diferencial estratégico. "Nosso papel é justamente ajudar as empresas a transformarem o seguro em uma vantagem competitiva, oferecendo soluções para cada caso, apoiando sua atuação no setor público", finaliza o CEO.
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PEDRO GABRIEL SENGER BRAGA
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