O número de chamados para serviços de detecção de vazamentos aumentou significativamente na zona norte de São Paulo nos últimos meses. A região do Tucuruvi, em especial, tem registrado alta demanda por empresas que oferecem o serviço conhecido como caça vazamento.
Dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) apontam que 37% das perdas de água na capital paulista são atribuídas a vazamentos ocultos e não aparentes, sendo os bairros mais antigos os mais afetados. Em locais como o Tucuruvi, onde as redes hidráulicas são mais antigas, os problemas têm sido recorrentes.
“Recebemos um aumento de mais de 40% nos pedidos de inspeção só na zona norte, principalmente no Tucuruvi, desde o início do ano. A maioria dos vazamentos ocorre em encanamentos antigos, escondidos em paredes ou sob o piso”, afirmou Felipe B. Miguel, da FB, empresa de caça vazamentos.
A técnica de detecção de vazamentos sem quebra de paredes tem se tornado a principal aliada dos moradores. Utilizando equipamentos de geofonamento e termografia, as empresas conseguem localizar com precisão os pontos de perda de água, reduzindo o impacto e o custo dos reparos.
Além do prejuízo financeiro causado pelas contas de água mais altas, os vazamentos silenciosos contribuem para o desperdício de recursos hídricos. Segundo o Instituto Trata Brasil, o Brasil perde cerca de 40% da água potável tratada antes que ela chegue ao consumidor final.
A atuação de empresas de caça vazamento na zona norte, principalmente no Tucuruvi é considerada estratégica para conter o desperdício e evitar danos estruturais maiores nas residências. Em muitos casos, os vazamentos só são descobertos após surgirem manchas em paredes ou quedas inesperadas na pressão da água.
Com a previsão de um inverno mais seco em 2025, autoridades e especialistas recomendam que os moradores façam inspeções preventivas, especialmente em imóveis antigos, para evitar surpresas e gastos excessivos com reparos de emergência.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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