Após decreto de Milei, cresce a preocupação com seguro viagem entre brasileiros que planejam ir à Argentina

Decisão do governo argentino de cobrar atendimento médico de estrangeiros reacende alerta sobre importância do seguro viagem; Ciclic observa aumento na demanda relacionada ao destino

PEDRO SENGER
16/05/2025 14h08 - Atualizado há 2 meses

Após decreto de Milei, cresce a preocupação com seguro viagem entre brasileiros que planejam ir à Argentina
Divulgação

A nova medida adotada pelo governo argentino, que determina a cobrança pelo atendimento médico de estrangeiros na rede pública, já começa a impactar o comportamento de turistas brasileiros. Desde a assinatura do decreto por Javier Milei no fim de abril, empresas que atuam com seguros viagem têm registrado maior atenção dos consumidores em relação a esse tipo de proteção.

É o caso da Ciclic, empresa da BB Seguros especializada em seguros digitais, que oferece seguros viagem com cobertura para emergências médicas, hospitalares, odontológicas, além de itens como atraso de voo e extravio de bagagem. Diante da nova regulamentação argentina — que limita o acesso gratuito à saúde pública para estrangeiros —, esse tipo de proteção ganha ainda mais relevância, já que uma consulta ou internação pode gerar custos significativos para quem viaja sem cobertura. A atuação 100% online da Ciclic facilita a contratação de última hora, o que pode ser decisivo para quem já tem passagem comprada e precisa se adequar rapidamente às novas exigências. A empresa também comercializa seguros para celular, ampliando a oferta de proteções essenciais em um cenário de viagens cada vez mais conectadas.

O decreto argentino exclui estrangeiros — salvo casos amparados por tratados internacionais — do acesso gratuito ao sistema de saúde pública. A mudança, que ainda suscita debates jurídicos e diplomáticos, expõe os viajantes ao risco de altos custos em caso de emergências médicas.

Com a Argentina entre os destinos internacionais mais procurados por brasileiros, a tendência é que o seguro viagem passe a ser considerado item essencial no planejamento de quem cruza a fronteira. Para especialistas, a mudança pode marcar um novo comportamento dos turistas da região em relação à cultura de proteção durante viagens.


 

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PEDRO GABRIEL SENGER BRAGA
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