Quais as diferenças do tratamento ortodônticos para jovens e adultos

Ortodontista reforça que não há idade limite para iniciar o tratamento, mas a detecção precoce é essencial para melhores resultados

AS
13/05/2025 15h35 - Atualizado há 4 horas

Quais as diferenças do tratamento ortodônticos para jovens e adultos
Comunicação Dra. Sheila Furtado
A saúde bucal infantil merece atenção desde cedo, e no campo da ortodontia, a avaliação precoce pode fazer toda a diferença. A ortodontista Dra. Sheila Furtado explica que a idade ideal para iniciar o acompanhamento ortodôntico gira em torno dos 7 a 8 anos, período em que é possível intervir com aparelhos móveis ou disjuntores palatinos em casos de necessidade ortopédica. “Depois dessa fase inicial, o ideal é aguardar a troca completa dos dentes de leite pelos permanentes. Quando essa troca estiver concluída, avaliamos a necessidade do uso do aparelho fixo”, afirma a especialista.
Em alguns casos mais graves, porém, segundo Dra Sheila, a intervenção com aparelho fixo pode ser iniciada na dentição mista. “Entre os sinais que indicam os sinais de uma avaliação ortodôntica precoce estão a arcada superior menor que a inferior, queixo muito para trás, céu da boca muito profundo ou assimetrias entre os lados das arcadas. Essas questões vão além dos dentes – envolvem o arcabouço ósseo, e uma intervenção precoce pode corrigir essas discrepâncias, além de criar espaço para o nascimento dos dentes permanentes”, explica ela.
Nos adultos, o cenário muda. O tratamento ortodôntico tende a ser mais longo e requer cuidados adicionais, já que fatores como perda óssea e movimentação mais lenta estão presentes. Ainda assim, muitos buscam o tratamento quando surgem dores na articulação temporomandibular (ATM), desgaste nos dentes ou insatisfação estética.

As opções de aparelhos variam de acordo com a necessidade e o perfil do paciente: há os metálicos tradicionais, os estéticos fixos e os modernos alinhadores invisíveis, que funcionam com placas de acetato trocadas periodicamente. Neste último caso, a eficácia depende totalmente da colaboração do paciente.
Apesar das diferenças entre faixas etárias, Dra. Sheila ressalta que o tratamento ortodôntico é viável para todas as idades: “Tenho pacientes de sete e de setenta anos. O que muda é o tipo de abordagem e o cuidado em cada caso. Inclusive, muitos adultos se comprometem mais com o tratamento, o que pode trazer ótimos resultados”, conclui.
 

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AMANDA MARIA SILVEIRA
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