Com o crescimento da construção civil no Brasil, construtoras e administradoras enfrentam uma nova preocupação em 2025: a etapa final das obras, muitas vezes negligenciada, pode comprometer todo o projeto. A limpeza pós-obra tornou-se um fator estratégico para garantir a entrega de ambientes seguros, apresentáveis e prontos para uso.
Segundo levantamento da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), o setor de reformas e novas obras cresceu 6,4% no primeiro trimestre de 2025, puxando a demanda por serviços complementares. Empresas que buscam eficiência perceberam que a limpeza técnica após reformas vai além da estética: ela é uma questão de segurança, higiene e imagem.
“O maior erro das construtoras e incorporadoras é deixar a limpeza final nas mãos de equipes não especializadas. Isso gera retrabalho, atrasos e clientes insatisfeitos. A limpeza pós-obra exige protocolos próprios e conhecimento técnico”, explica Renan Rodrigues, CEO da Strenger Corege, especializada na limpeza pós obra em Guarulhos.
Além da retirada de resíduos como cimento, gesso e poeira fina, a limpeza pós-obra requer cuidados com acabamentos delicados, vidros, esquadrias e pisos sensíveis. Se mal executada, pode danificar materiais recém-instalados e gerar custos adicionais com reposição ou retrabalho.
Administradoras e empresas comerciais também têm recorrido com mais frequência à terceirização desse tipo de limpeza. De acordo com dados do Sebrae, 74% das empresas de pequeno e médio porte que passaram por reforma em 2024 terceirizaram a higienização final do espaço antes da reabertura.
Outro fator que impulsiona essa prática é a crescente exigência de prazos curtos e entregas ágeis. “A limpeza pós-obra profissional reduz o tempo de entrega em até 30%, além de garantir a satisfação imediata do cliente ao receber o imóvel limpo e pronto para uso”, complementa Rodrigues.
O uso de produtos adequados e equipamentos específicos também influencia diretamente na eficiência do serviço. Em 2025, o avanço de tecnologias de limpeza, como aspiradores industriais HEPA e limpadores de alta pressão, tem garantido resultados superiores em menos tempo, com menor impacto ambiental.
Em um mercado cada vez mais competitivo, a atenção aos detalhes se torna decisiva. A negligência na etapa de limpeza final pode não apenas arranhar superfícies, mas também a reputação de empresas responsáveis pela obra. A recomendação dos especialistas é clara: investir na limpeza pós-obra é garantir a excelência até o último detalhe da entrega.
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Renan Rodrigues de Souza
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