Sábado e domingo, dias aguardados para relaxar e priorizar o bem-estar. Amigos reunidos, uma partida de futebol, uma corrida no parque ou uma disputa de beach tênis, o chamado “atleta de fim de semana” tem se tornado cada vez mais comum. Mas o que muitos esquecem é que, sem preparo adequado, esse hábito pode trazer mais lesões do que benefícios.
No futebol, os membros inferiores são os mais afetados. Na corrida, as queixas mais frequentes envolvem dores no joelho, na canela e na sola do pé. Já no beach tênis, torções no tornozelo, dores no ombro e na lombar estão entre os principais problemas.
Além disso, outros comportamentos contribuem para o aumento de lesões entre atletas amadores. O excesso de confiança, a prática sem aquecimento adequado, o uso de calçados ou equipamentos incorretos e o descuido com sinais de fadiga são erros frequentes entre quem pratica esporte apenas nos momentos de lazer.
A retomada das atividades após longos períodos de inatividade também exige atenção, pois o corpo precisa de uma readaptação gradual, algo que não é considerado na maioria das vezes.
Para o presidente da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE), Dr. João Grangeiro, o problema está na falta de preparo e na ausência de orientação adequada. “Muitos praticam esportes como forma de lazer, mas esquecem que o corpo precisa estar condicionado para isso. A sobrecarga repentina e os movimentos repetitivos sem preparo são as principais causas de lesões”, afirma.
O especialista reforça que, mesmo para quem se exercita eventualmente, é fundamental investir em um bom aquecimento, alongamento e reconhecer os sinais de exaustão física. “Não é porque a pessoa está acostumada a jogar futebol aos fins de semana que ela está apta a fazer isso com intensidade. É preciso respeitar a preparação física”, completa.
Prevenção
Para quem só encontra tempo para se exercitar nos fins de semana, alguns cuidados são fundamentais. De acordo com o ortopedista, tentar compensar os dias sem atividade com treinos intensos é um erro comum. “Esse tipo de prática acaba sobrecarregando músculos e articulações. O corpo precisa de estímulos progressivos, com adaptação ao esforço, não de picos repentinos”, explica.
Observar os limites do próprio corpo é outro ponto essencial. Dor e fadiga em excesso não devem ser ignoradas, são sinais de que o organismo precisa de pausa. Também é importante investir em roupas confortáveis e calçados apropriados para cada tipo de esporte, mesmo que a prática seja leve ou recreativa.
Durante a semana, pequenas mudanças de hábito podem ajudar a manter o corpo em movimento: optar por escadas, caminhar em curtas distâncias e se alongar por alguns minutos todos os dias contribuem para uma rotina mais ativa e segura.
“A flexibilidade e o fortalecimento muscular são aliados importantes na prevenção de lesões. Com alguns minutos de dedicação por dia, é possível preparar melhor o corpo para os exercícios de fim de semana”, reforça.
Por fim, manter uma alimentação equilibrada e buscar orientação de um profissional da área são atitudes que fazem toda a diferença na saúde de quem escolhe se movimentar.
Sobre a Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE)
A Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE) é uma entidade sem fins lucrativos que reúne médicos ortopedistas e promove o avanço da artroscopia e traumatologia esportiva no Brasil por meio de educação, pesquisa e boas práticas.
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VIVIANE SOARES BUCCI
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