Pesquisa aponta que 84% das mulheres afirmam ser difícil conciliar trabalho e estudo

Acúmulo de responsabilidades é o maior desafio entre as entrevistadas

FLáVIA FERREIRA
30/04/2025 22h20 - Atualizado há 10 horas

Pesquisa aponta que 84% das mulheres afirmam ser difícil conciliar trabalho e estudo
foto divulgação
Passei Direto, maior rede de estudos da América Latina e parte do grupo UOL EdTech, realizou uma pesquisa com seus usuários para entender como eles equilibram trabalho e estudo.

A pesquisa traz um importante recorte de gênero, revelando como a realidade é ainda mais dura para as mulheres. Entre as participantes, 76% afirmaram ser as principais responsáveis pelas tarefas domésticas. A sobrecarga é evidente: além de buscarem melhores oportunidades por meio do trabalho e da educação, essas mulheres enfrentam uma rotina exaustiva, marcada por múltiplas responsabilidades diárias.


Manter a rotina acadêmica, para essas mulheres, exige conciliar não apenas o trabalho, muitas vezes mal remunerado, com rendimentos entre um e dois salários-mínimos, mas também os afazeres domésticos e, em muitos casos, os cuidados com os filhos, transformando a jornada dupla em jornada tripla.

Esse acúmulo de funções, muitas vezes invisíveis e não remuneradas, representa um obstáculo significativo ao avanço educacional e profissional. Para aquelas em situação de maior vulnerabilidade social, os desafios são ainda mais intensos. A pesquisa revelou que 31% das entrevistadas trabalham mais de 8 horas por dia, o que, somado à exaustão física e emocional, torna-se um dos principais fatores limitantes para quem deseja continuar estudando e, consequentemente, progredir na carreira.

Carolina Gatti, diretora de Marketing do UOL EdTech, destaca: “Apesar de todas as dificuldades, os dados da pesquisa revelam uma persistência e foco entre as mulheres. Metade das entrevistadas já precisou interromper os estudos por não conseguir conciliar trabalho e vida acadêmica. No entanto, entre aquelas que contaram com uma rede de apoio composta por amigos e familiares, 52% conseguiram retomar os estudos. Isso demonstra que, mesmo diante de tantos desafios, a motivação para continuar aprendendo permanece. As mulheres que participaram da pesquisa acreditam que investir em uma graduação ou especialização é essencial para o crescimento profissional e pode representar uma transformação significativa em suas vidas.”

 

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FLÁVIA DA SILVA FERREIRA
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