São Paulo, abril de 2025 - Um dos problemas mais recorrentes em veículos é o vazamento de óleo. A perda de fluidos do motor, do freio, do sistema de transmissão e direção hidráulica ou do diferencial representam riscos à segurança veicular e um sério desafio ambiental.
Provocadas por problemas nos reservatórios, tubulações ou outros componentes dos sistemas, os vazamentos contaminam o solo (e potencialmente lençóis freáticos), além de emitirem vapores tóxicos e inflamáveis quando em contato com partes aquecidas como o motor. Em centros urbanos, onde é comum que os veículos permaneçam estacionados em vias públicas ou vagas rotativas, a detecção de vazamentos é dificultada, o que agrava o impacto ambiental potencial.
Com o objetivo de colaborar com a preservação do meio ambiente e evitar transtornos aos motoristas, a NTK, marca da Niterra, multinacional japonesa também responsável pela NGK e referência em componentes para sistemas de ignição, alerta sobre as principais causas dos vazamentos de óleo e dicas para preveni-los:
1- Desgaste natural dos componentes: o uso contínuo provoca folgas maiores entre as peças, facilitando vazamentos.
2- Riscos, sulcos ou imperfeições nas superfícies de contato: irregularidades nas áreas de vedação impedem a perfeita vedação, permitindo a passagem do fluido.
3- Ressecamento de vedadores e juntas: a ação do tempo e do calor faz com que borrachas percam elasticidade, reduzindo a capacidade de vedação.
4- Aumento da pressão: pressões excessivas forçam os sistemas além do projetado, causando falhas em vedações e conexões.
5- Uso de fluido inadequado: fluidos incorretos podem reagir com materiais internos e comprometer a vedação, por isso é essencial verificar as indicações das montadoras.
6- Danos físicos ao reservatório e tampas: batidas ou trincas criam aberturas por onde o fluido pode escapar.
7- Problemas em mangueiras, conexões e tubulações: fissuras, afrouxamentos ou encaixes mal feitos nesses pontos prejudicam a estanqueidade do sistema.
“A melhor forma de evitar problemas e reduzir custos com manutenção é manter o plano de manutenção preventiva em dia. Ele considera a vida útil dos componentes, com base na quilometragem ou no tempo de uso, e prevê a substituição programada de peças. Seguir as recomendações da montadora, incluindo o uso de lubrificantes corretos, também contribui para um desempenho mais confiável”, afirma Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra.
Relação entre vazamentos de óleo e a luz de pressão no painel
O interruptor de pressão de óleo é fundamental, para a detecção de quedas na pressão e acionamento da luz de advertência no painel. No entanto, se estiver danificado ou obstruído, o interruptor pode falhar em sinalizar o problema, dificultando um diagnóstico preciso e precoce.
“Há diversos motivos que podem justificar o mau funcionamento do interruptor de pressão de óleo, como vazamento pelo corpo, entupimento por resíduos metálicos ou borra devido à falta de manutenção, danos à membrana causados por sujeira no óleo ou uso de aditivos, além de tentativas de limpeza. Também podem ocorrer falhas por folgas no motor, baixo nível de óleo, contaminação ou uso de lubrificante com viscosidade inadequada”, alerta Mori. “Algumas atitudes, como verificar o nível e o estado do óleo lubrificante, identificar possíveis vazamentos externos, observar a presença de contaminação e conferir a pressão do sistema de lubrificação do motor podem ser fundamentais para o diagnóstico de problemas no componente.
Em situações assim, é necessário realizar uma análise completa: verificar o nível do óleo lubrificante, inspecionar visualmente possíveis vazamentos externos, analisar o estado do óleo quanto a contaminações e realizar testes específicos de pressão de lubrificação, conforme os procedimentos do fabricante. Caso a troca do componente seja necessária, a Niterra disponibiliza interruptores de pressão para o mercado de reposição automotiva por meio da sua marca, NTK.
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
ANNA CARLA JURAZECKI DE MATTOS
[email protected]