Sindicato do calcário reforça necessidade da correção da acidez do solo na agricultura de São Paulo

ProImprensa Comunicação
29/04/2025 15h10 - Atualizado há 7 horas

Sindicato do calcário reforça necessidade da correção da acidez do solo na agricultura de São Paulo
Divulgação

Uma reunião na Fiesp avaliou a situação atual e as perspectivas para a cadeia produtiva da mineração paulista, incluindo o setor industrial que produz calcário e derivados para uso agrícola. A plenária da Divisão da Cadeia Produtiva da Mineração (COMIN/ DECONCIC) aconteceu no último dia 25 de abril, na sede da Fiesp, em São Paulo.

São Paulo consome perto de 5 milhões de toneladas de calcário por ano. Também comercializa o insumo agrícola para outros estados vizinhos, bem como parte desses produtos o agronegócio paulista adquire em estados vizinhos.

A melhoria do ambiente de negócios e o incentivo à correção da acidez do solo, principal função do calcário nas plantações, faria com que o consumo no estado aumentasse cerca de 30%, garantindo maior produtividade de alimentos e energia para o estado e para o país – além da pauta exportadora. Hoje, São Paulo é o quinto maior consumidor do insumo, no ranking dos estados brasileiros.

Os dados foram apresentados na plenária pelo vice-presidente do Sindical, Fábio Vitti. A reunião foi conduzida por Sandra Maia, diretora do da Divisão da Cadeia Produtiva da Mineração (COMIN), ligada ao Departamento da Indústria da Construção e Mineração (DECONCIC/FIESP).

Outros nove setores da mineração paulista apresentaram dados de consumo e tendências para os próximos anos. Representantes de órgãos governamentais estaduais e federais acompanharam as falas dos dirigentes de entidades industriais.

Programa Solo + Fértil

Integrante do Comin, Fábio Vitti também destacou a necessidade de o programa Solo + Fértil ser ampliado no estado. A ação envolve o governo estadual, com apoio das indústrias de calcário. Porém, o programa prevê o incentivo à análise de solo, calagem – etapa em que há o emprego do calcário – e a adubação.

Essas 3 ações são fundamentais em países com solos ácidos, como o Brasil.  Porém, em cerca de 340 mil unidades de produção em São Paulo, somente 45% fazem análise de solo, 32% adotam a calagem com regularidade e 52% realizam adubação das terras cultivadas.

“Há toda uma relação nessas 3 ações. A análise apontará as melhores decisões quanto ao solo, enquanto o calcário não só contribuirá com a planta como ampliará os efeitos dos fertilizantes”, afirmou Vitti.


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ROGERIO TADEU RUEDA JUNIOR
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