Será que estamos realmente aproveitando todo o potencial da IA para construir relacionamentos mais eficazes e personalizados?

*Por Adilson Batista, especialista em IA Generativa e CIO da Cadastra

NB PRESS
23/04/2025 17h24 - Atualizado há 6 horas

Será que estamos realmente aproveitando todo o potencial da IA para construir relacionamentos mais eficazes e personalizados?
Adilson Batista

A Inteligência Artificial (IA) tem revolucionado a forma como interagimos com marcas e consumidores, tornando-se peça-chave para estratégias de personalização e engajamento. No entanto, será que estamos, de fato, explorando todo o seu potencial para construir relacionamentos mais eficazes e autênticos? Ou ainda estamos limitados a abordagens superficiais e automatizadas? 

Muitas empresas investem em CRM e outras ferramentas de automação, mas frequentemente se limitam a segmentar públicos e disparar comunicações massificadas, sem levar em conta o verdadeiro propósito da personalização. A IA generativa tem o poder de transformar essa realidade, criando interações ricas e individualizadas, mas apenas quando aplicada de forma estratégica. 

Ao longo dos anos, acompanhamos avanços significativos na coleta e análise de dados. Hoje, conseguimos entender comportamentos, prever necessidades e adaptar a experiência do consumidor em tempo real. Ferramentas como chatbots inteligentes, sistemas preditivos e motores de recomendação baseados em IA já permitem um nível de personalização muito superior ao que tínhamos há uma década. Mas, para que essas tecnologias entreguem seu máximo valor, é essencial que sejam usadas não apenas para otimizar processos, mas para fortalecer conexões reais entre marcas e consumidores. 

O desafio está em equilibrar a automação com a humanização. É fundamental que as interações impulsionadas por IA sejam mais do que simples respostas automáticas. Elas devem agregar contexto, empatia e relevância ao diálogo. No CRM, por exemplo, a IA pode ir além da segmentação e do envio de mensagens programadas, aprendendo com as interações e ajustando as comunicações para que sejam cada vez mais naturais e significativas. 

Outro ponto crítico é a transparência. Os consumidores estão mais atentos ao uso dos seus dados e esperam que as empresas utilizem a IA de forma ética e responsável. Isso significa criar experiências personalizadas sem ser invasivo, respeitando limites e garantindo que a tecnologia esteja a serviço do usuário, e não o contrário. 

Portanto, o verdadeiro potencial da IA na construção de relacionamentos eficazes ainda está em evolução. As empresas que souberem integrar tecnologia, dados e estratégia com inteligência humana terão uma vantagem competitiva real, pois oferecerão não apenas personalização, mas também relevância e autenticidade. 

Se quisermos realmente aproveitar os benefícios da IA, precisamos ir além do básico e explorar novas maneiras de criar conexões mais profundas e impactantes. A tecnologia já está disponível – a questão agora é como escolhemos usá-la. 

 

*Adilson Batista é especialista em IA Generativa e CIO da Cadastra. – E-mail: [email protected]   

Sobre Adilson Batista

Nascido em 1976, na cidade de São Paulo, Adilson Batista é CIO da Cadastra, além de especialista em Inteligência Artificial Generativa. Seu trabalho combina três competências distintas: design, tecnologia e estratégia de negócios. Atuou como vice-presidente da Wunderman e diretor de estratégia digital da Young & Rubicam, hoje VML. Foi fundador e CEO da agência digital Today e da consultoria de transformação de negócios Adbat, dedicando-se a projetos focados em negócios digitais. Para mais informações, acesse: https://www.linkedin.com/in/adilson/.  

  

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DEBORAH EVELYN SOSA FECINI
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