Na tarde desta quarta-feira (9), o prefeito Ricardo Nunes e a primeira-dama, Regina Carnovale Nunes, entregaram as chaves de novas moradias a seis mulheres vítimas de violência doméstica. A ação faz parte do Programa Pode Entrar – São Paulo por Elas, que busca garantir moradia digna e segura para mulheres em situação de vulnerabilidade e suas famílias. Desde 2022, o programa já emitiu 356 certificados de habitação, com 226 contratos assinados e 72 moradias concluídas.
Durante a cerimônia, o prefeito destacou a importância da moradia na reconstrução da vida dessas mulheres. “É uma nova vida para as mulheres vítimas de violência, que dependem muito da questão da moradia”, afirmou. As beneficiárias recebem uma carta de crédito que lhes permite escolher o imóvel onde desejam viver. A primeira-dama também ressaltou a emoção do momento: “A gente vê a felicidade delas pegando a chave na mão das crianças. Eu me sinto feliz.”
Em relatos emocionantes, algumas mulheres compartilharam suas histórias. A beneficiária A. celebrou a conquista como um recomeço. Já V. destacou a importância da autonomia e da segurança para ela e seus filhos: “Hoje consigo acreditar em política pública que funciona com quem precisa.” M. fez questão de reconhecer o acolhimento recebido pela Prefeitura nos momentos mais difíceis de sua vida.
O secretário municipal de Habitação, Sidney Cruz, reforçou o impacto transformador da iniciativa, que começa a compensar as adversidades vividas por essas mulheres. A primeira-dama também mencionou a importância das unidades móveis de Políticas para Mulheres, que percorrem áreas de maior vulnerabilidade com atendimentos e acolhimento especializado.
O Pode Entrar – São Paulo por Elas seleciona as beneficiárias com base em critérios de vulnerabilidade social, utilizando dados das secretarias municipais de Assistência Social e de Direitos Humanos. As cartas de crédito podem chegar a R$ 210 mil, com subsídios proporcionais à renda. Parte do maior programa habitacional da história de São Paulo, a iniciativa garante que ao menos 5% das unidades habitacionais sejam reservadas a mulheres vítimas de violência, mesmo sem medidas protetivas.
