Na era digital, segurança é jogo coletivo: como proteger seus dados com tática de campeão

Engenheiro de software Daniel Benniah usa metáfora do futebol para explicar por que backup, nuvem e cultura de segurança devem jogar no mesmo time

MAGDA BUENO
07/04/2025 21h42 - Atualizado há 3 dias

Na era digital, segurança é jogo coletivo: como proteger seus dados com tática de campeão
Divulgação Assessoria de Imprensa
Num mundo cada vez mais conectado, onde nossa vida pessoal e profissional circula por redes e servidores, proteger dados virou uma necessidade urgente — quase tão importante quanto cuidar da saúde. Para o engenheiro de software sênior Daniel Benniah, que tem passagens por empresas como Amazon, Square e Walmart Labs, a melhor forma de garantir essa proteção é pensar como um técnico de futebol: cada peça do sistema precisa estar bem posicionada para evitar falhas.

“Uma boa estratégia de backup segue a regra 3-2-1”, ensina Daniel. “Três cópias dos dados, em duas mídias diferentes, com uma delas fora do local — idealmente na nuvem.” Mas ele alerta: backup que nunca foi testado é como jogador sem treino — não adianta na hora do aperto.


Graduado pela UC Berkeley e especialista em ambientes de larga escala, Daniel reforça que a nuvem trouxe agilidade, mas também novos riscos. “Os provedores cuidam da infraestrutura, mas a responsabilidade pelos dados ainda é sua. E os ataques hoje miram brechas nas configurações e APIs expostas.”

Para se proteger, ele recomenda medidas práticas e urgentes: uso de autenticação multifator, criptografia robusta (em trânsito e em repouso), atualizações constantes, educação sobre golpes digitais e, principalmente, uma mentalidade de “confiança zero”. “Não confie só porque está dentro da rede. Valide tudo. Sempre.”

Além da teoria, Daniel traz o peso da experiência: domina linguagens como Java, Python e Scala, atua com ferramentas como AWS, Spark e Kubernetes e lidera projetos desde o zero. Recentemente, publicou um estudo sobre redes de veículos autônomos com inteligência artificial — mostrando que, para ele, tecnologia é ferramenta de futuro com responsabilidade no presente.

Na hora de escolher o dispositivo para backups físicos, ele é direto: “Prefira unidades com criptografia de hardware integrada. SSDs são mais resistentes, mas HDDs empresariais podem ser melhores para longo prazo. O importante é que estejam criptografados, etiquetados e guardados com segurança.”

Daniel finaliza com um lembrete simples, mas poderoso: “Ferramentas ajudam, mas a cultura de segurança é o verdadeiro craque do time. Reveja suas práticas, eduque sua equipe, teste seus backups. Segurança é responsabilidade de todos.”


 

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