São Paulo, março de 2025 - Os títulos do Tesouro americano (Treasuries) continuam sendo uma referência para investidores brasileiros que buscam exposição à renda fixa em moeda forte - o dólar. No entanto, com os rendimentos da renda fixa emitida nos EUA em um dos níveis mais altos da última década, outras estratégias começam a chamar atenção.
Os dados mais recentes do ICE BofA US Treasury Index mostram que os yields dos Treasuries continuam acima de 4,5%a.a., o que ocorreu em apenas 22% do tempo nos últimos 10 anos.
Os investidores brasileiros que desejam diversificar sua exposição ao mercado americano e buscam mais retorno, encontram oportunidades em outras classes de ativos de renda fixa nos EUA, como em títulos soberanos de outros países, para otimizar retornos sem sair do mercado americano, especialmente em um cenário de juros elevados por mais tempo.
Segundo Paula Zogbi, gerente de Research da Nomad, os Treasuries são um pilar do mercado de renda fixa global, ideal para quem busca baixo risco. Já os títulos corporativos americanos e títulos soberanos de outros governos podem oferecer um prêmio de risco significativo sobre os ativos do governo.
Alternativas mais rentáveis no mercado americano
O Bloomberg US Aggregate Index, principal referência da renda fixa nos EUA, indica um rendimento médio de 4,89%, um patamar acima dos Treasuries. No entanto, os títulos corporativos de mercados emergentes, como os brasileiros, apresentam retornos ainda mais elevados, superando a margem de 7%, dependendo do setor e da qualidade do emissor.
Ainda há cautela no mercado, então buscar uma exposição à renda fixa é uma forma de diversificar os riscos, especialmente se há espaço para aguardar o vencimento, evitando a marcação a mercado”, reforça Zogbi.
Agregando diversificação geográfica e setorial por meio de títulos de empresas globais com operações diversificadas e boa estrutura financeira, os investidores contam com maior estabilidade e reduzem a volatilidade em momentos de incerteza econômica.
Assim sendo, o brasileiro que busca alocar recursos na renda fixa internacional pode explorar diferentes instrumentos financeiros, equilibrando risco e retorno conforme seu perfil e objetivos financeiros. A análise criteriosa das opções disponíveis e a diversificação de ativos podem ser estratégias fundamentais para aproveitar as melhores oportunidades no cenário atual.
Sobre a Nomad
Fintech brasileira pioneira em oferecer aos brasileiros uma conta bancária nos EUA com cartão de débito para uso em mais de 180 países, além de acesso a uma plataforma completa para investimentos internacionais desde 2019.
Atualmente, propicia uma vida financeira internacional completa e, em agosto de 2023, recebeu um aporte de US$ 61 milhões — o maior investimento em fintechs da América Latina. O objetivo é lançar novos produtos e expandir a sua plataforma com soluções financeiras, como a contratação de operações de câmbio, conta bancária americana e acesso a investimentos internacionais, incluindo ações e ETFs negociados nas principais bolsas americanas.
Com a Nomad, os clientes podem construir seu patrimônio financeiro em dólar, além de realizar transferências internacionais e compras no exterior com mais economia, quando comparado com um cartão emitido no Brasil. O cartão Nomad é aceito em mais de 180 países para operações presenciais e virtuais, além de permitir saques em caixas eletrônicos (ATMs). Os serviços de investimento oferecidos pela Nomad são intermediados pela Global Investment Services DTVM Ltda. Em agosto de 2024, a Nomad atingiu o patamar de 2 milhões de clientes ativos.
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