O Brasil tem despertado para a importância dos investimentos em novas estruturas sobre as águas como forma de impulsionar o turismo náutico com áreas modernas e seguras para apoio às embarcações de lazer. Prova disso é o crescimento expressivo de 25% registrado em 2024 pela Metalu BRASIL, unidade do Grupo Náutica, representante exclusiva no país da Metalu FRANÇA, que com a implementação da unidade brasileira se tornou líder de mercado e maior fabricante de píeres e passarelas em alumínio do mundo. A empresa já executou aproximadamente 10 mil metros lineares de estruturas em diversos estados brasileiros. Esse avanço revela que, apesar do déficit significativo de 60 mil vagas náuticas existente no Brasil, segundo dados da Associação Brasileira dos Construtores de Barcos e seus Implementos (ACOBAR), projetos estratégicos estão saindo do papel e mais incentivos públicos e privados podem transformar a extensa costa brasileira e suas vias navegáveis interiores em um polo náutico de referência mundial.
“Apenas em relação à fabricação de barcos de lazer, o Brasil gera mais de 150 mil empregos. Porém com a dimensão do nosso país, com 8,5 mil km de costa e mais de 40 mil km de vias interiores com belos lagos, rios e represas, existe um potencial gigante a ser explorado, tanto que o turismo náutico representa apenas 0,12% do PIB, enquanto nos Estados Unidos esse percentual é superior a 2,5% e gera de mais de 850 mil empregos, conforme a organização náutica norte-americana, a National Marine Manufacturers Association (NMMA). Além disso, o lazer em barcos privados atrai um turismo altamente qualificado e movimenta uma série de setores como comércio, turismo e serviços. Porém, para que esse mercado se desenvolva, é fundamental ampliar a rede de estruturas náuticas do Brasil e gerar apoios para que esses barcos possam navegar com segurança. Se esse desafio for superado, certamente, o Brasil se torna referência mundial, além de gerar alta movimentação econômica e empregos", explica o presidente do Grupo Náutica, Ernani Paciornik.
Entre os projetos de destaque executados pela Metalu BRASIL no ano passado, apresentados como casos de sucesso no Congresso Internacional Náutica durante os Boat Shows, está a implantação de estruturas de apoio ao turismo náutico em 13 municípios do interior paulista, apoiados pelo Governo de São Paulo por meio da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado. A empresa também foi responsável pelos terminais de embarque e desembarque do Projeto Aquático da Prefeitura de São Paulo na represa Billings e entregou estruturas modernas utilizadas como bares flutuantes pelas marcas Heineken e Amstel. Além disso, realiza as montagens de estruturas flutuantes para a Boat Show Eventos e cria passarelas sobre as águas para a exposição de barcos, produtos e serviços náuticos. Durante o maior evento náutico outdoor da América Latina, o Rio Boat Show, que acontece de 26 de abril a 4 de maio, os visitantes poderão conferir de perto as estruturas aquáticas da Metalu. A expectativa da fabricante é que a implantação de novas estruturas de apoio ao turismo siga em expansão em 2025 por todo país.
“Quem acompanha o mercado náutico sabe que a falta de estrutura, seja para pernoitar ou guardar embarcações, tais como marinas e garagens náuticas, é um dos motivos que trava a expansão mais acelerada deste setor. Felizmente as autoridades responsáveis, bem como o empresariado, despertaram para este negócio e os projetos começaram a sair do papel e virar uma realidade nacional. Um caminho sem volta. A náutica no Brasil está pujante e continuará assim por um bom tempo”, destaca Ernani Paciornik, presidente do Grupo Náutica.
Com mais de 1 milhão de embarcações navegando em águas brasileiras , o Brasil possui cerca de mil estruturas regulares de apoio, incluindo iates clubes, marinas e garagens náuticas. Conforme a ACOBAR, cada instalação de apoio náutico com 300 embarcações gera um impacto direto, indireto e induzido de R$ 141 milhões por ano na economia local, criando 780 novos postos de trabalho.
“O setor náutico brasileiro tem um enorme potencial de crescimento e movimentação econômica 20 vezes maior. Contudo, o país ainda enfrenta desafios estruturais, como o déficit de vagas para embarcações e a falta de incentivos governamentais para ampliar o acesso a embarcações e modernizar as estruturas existentes. Estamos vivendo um momento de amadurecimento do setor, mas precisamos de investimentos em infraestrutura e políticas públicas que reconheçam a importância do mercado”, afirma Eduardo Colunna, presidente da ACOBAR.
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