Mês da Mulher: sobe de 29% para 46% o número de brasileiras que empreendem em busca de flexibilidade, mostra pesquisa da Serasa Experian
• Na primeira onda da pesquisa, questão do tempo era segunda principal razão, crescimento foi de 17 pontos percentuais
BRUNA LEONE
13/03/2025 09h50 - Atualizado há 15 horas
Serasa Experian
- Independência financeira é, atualmente, razão para 40% das respondentes
- Diferenças de gênero ao empreender também são tema do estudo
São Paulo, 13 de março de 2024 – No mês da mulher, a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, traz a segunda onda do levantamento do perfil da empreendedora brasileira no país. O estudo traz as razões que levam as mulheres a abrirem seus próprios negócios, além do comparativo com a primeira edição da pesquisa. O levantamento traz ainda as diferenças de gênero ao empreender. Entre as motivações, 46% das respondentes afirmaram que flexibilidade de tempo foi o que as levaram a empreender, enquanto 40% o fizeram em busca de independência financeira. 24% afirmaram que empreendem para ter uma renda complementar e 20% para ganhar mais do que ganhava antes. As motivações das mulheres para empreender vêm mudando ano a ano A mesma pergunta foi realizada na primeira onda da pesquisa, feita em 2022, e é possível verificar diferença entre os dados. A principal motivação era a independência financeira para 40% das mulheres, razão, hoje em segunda colocação, mas mantendo a mesma porcentagem (40%). Flexibilidade era o segundo motivo, com 29% - versus 46%, atualmente. Em terceiro lugar, com 24%, as mulheres empreendiam para fazer o que acreditavam. Na onda atual, essa motivação está em quinto lugar, sendo a razão de 18% das respondentes. Ter renda complementar era a quarta colocada, com 21% das respostas. Essa motivação também subiu na prioridade das empreendedoras, ocupando a terceira colocação com 24%. Por fim, destaque para a motivação financeira de ganhar mais. Em 2022, 20% das respondentes empreenderam por conta disso. Hoje, é a quarta colocada, com a mesma porcentagem.
“Há uma mudança no perfil da mulher empreendedora que mostra, cada vez mais, que o lugar da mulher é onde e como ela quiser. É muito relevante acompanhar esta evolução entre as duas ondas da pesquisa pois nosso objetivo é apoiar as PMEs e as mulheres em toda a sua jornada, entendendo suas transformações e motivações para a criação de produtos e serviços aderentes as suas necessidades, além de fornecer conteúdo de qualidade que facilite a gestão do negócio.”, explica a diretora de produtos para pequenas e médias empresas da Serasa Experian, Mariana Figueiredo. Desafios de gênero O levantamento traz também as diferenças para empreendedores homens e mulheres na visão das respondentes. Para 71% delas, ainda há um desafio em conciliar as tarefas familiares e profissionais. Outro ponto levantado na pesquisa foi sobre o preconceito e a dificuldade das mulheres em serem líderes. 68% delas afirmam que enfrentam preconceito quando buscam se destacar e tomar a liderança no mercado em que atuam. Já 65% delas afirmam que enfrentam mais dificuldades para serem levadas a sério como líderes em seus negócios. Ainda no tema, 57% das respondentes dizem que mulheres empreendedoras têm menos facilidade para se posicionar em mercados dominados por homens. Por fim, segundo Mariana Figueiredo, “é preciso entender o contexto e as particularidades do mundo do empreendedorismo bem como suas mudanças ao longo do tempo, em especial quando falamos de mulheres, que vem aumentando sua representatividade neste relevante segmento da economia. No mês de março, essa atenção se redobra, mas este foco deve ser contínuo. Apoiamos as PMEs, seja com conteúdo de gestão e mercados, seja com soluções que otimizem seu dia a dia e facilitem o acesso ao crédito, como por exemplo o Score CNPJ, usando dados também para gerar insights valiosos para os empreendedores”. Metodologia A Pesquisa “Mulheres no Empreendedorismo” da Serasa Experian foi realizada de forma quantitativa, via painel de respondentes e contou com 562 participantes de todas as regiões do país. O detalhamento seguido foi segundo a classificação do Sebrae, considerando: “Comércio, Serviço e Indústria”, “B2B, B2C e Ambos”, “Todas as áreas de atuação (sem cota)”, “Clientes e não clientes de birôs de crédito (sem cota)”, “Maiores de 18 anos”, “100% mulheres” e “Classes ABCD (cotas: 50% AB1 e 50% B2CD)”. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
Bruna Leone Romancini
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