No domingo (2), o mundo conheceu os vencedores da 97ª cerimônia do Oscar, evento promovido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.
Além das surpresas que já definem o prêmio há anos, como a entrega da estatueta de Melhor Atriz a Mikey Madison, jovem artista que desbancou as favoritas Fernanda Torres e Demi Moore, o Brasil fez história nessa noite: “Ainda Estou Aqui” levou o troféu de Melhor Filme Internacional, o primeiro Oscar entregue ao país em quase um século de história.
Assim como afirmado pelo comediante Conan O'Brien, apresentador do Oscar 2025, a cerimônia deste ano foi assistida por mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo. A visibilidade do prêmio ajuda os filmes, tanto indicados quanto vencedores, a ganharem uma projeção global.
Como de costume, depois da entrega dos prêmios, os amantes da sétima arte fizeram com que o interesse e a procura por esses filmes crescessem nas salas de cinema do Brasil.
De acordo com os dados da Ingresso.com, entre segunda-feira (3) e quarta-feira (5), “Ainda Estou Aqui” já vendeu 80% a mais de ingressos que o total comercializado durante toda a semana anterior ao Oscar.
O aumento no número de tíquetes também aconteceu com “Anora”, vencedor de cinco estatuetas: Melhor Montagem, Melhor Atriz, Melhor Direção, Melhor Roteiro Original e Melhor Filme. As vendas para o longa do diretor Sean Baker aumentaram 300% no site e aplicativos da Ingresso.com, considerando o mesmo período comparativo.
De segunda a quarta desta semana, “Flow”, o apaixonante longa-metragem da Letônia que venceu o Oscar de Melhor Animação, vendeu 78% a mais que o acumulado durante os 7 dias que antecederam a entrega da estatueta. Já o thriller eclesiástico “Conclave”, ganhador do troféu de Melhor Roteiro Adaptado, obteve um aumento de 7% no número de tíquetes vendidos, mesmo estando em cartaz no Brasil desde janeiro.
Um dos destaques da cerimônia, “Ainda Estou Aqui” já levou mais de 5 milhões de pessoas às salas de cinema do Brasil. Na trama, ambientada no Rio de Janeiro da década de 1970, Eunice Paiva (Fernanda Torres) e seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), vivem com seus cinco filhos em frente à praia. Um dia, durante o endurecimento da ditadura militar, Rubens é levado por militares à paisana e desaparece. A partir daí, Eunice - cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas - é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.
O longa é uma coprodução entre Brasil e França, com elenco ainda formado por Fernanda Montenegro, Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Pri Helena, Antonio Saboia, Humberto Carrão, Luiz Bertazzo e Guilherme Silveira. O projeto é inspirado no livro homônimo biográfico de Marcelo Rubens Paiva, com roteiro adaptado por Murilo Hauser e Heitor Lorega.
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GIOVANNA DA SILVA MIRANDA
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