O mercado de apostas passou por uma regulamentação no fim de 2024, com o aumento do número de apostadores no Brasil. Dados indicam que as movimentações financeiras somam bilhões de reais, considerando os valores apostados e as perdas registradas.
Estimativas apontam que o setor de apostas no Brasil movimenta R$ 120 bilhões por ano. Além disso, quando começou a se consolidar no país, seu crescimento chegou a atingir 135% em apenas um ano, de acordo com o DataHub.
Nesse cenário, a busca pelo jogo responsável continua sendo uma prioridade, já que muitas pessoas ainda comprometem recursos essenciais em apostas, resultando em casos de endividamento e vício.
Com receitas bilionárias, as apostas esportivas passaram por um período de consolidação em 2024. Ocupando grande parte do espaço publicitário no país e patrocinando quase todos os principais clubes de futebol, o setor se expandiu de maneira exponencial.
Ao mesmo tempo, a indústria de apostas online sentiu os primeiros impactos da regulamentação, com várias empresas deixando de operar no país devido a irregularidades. Mesmo assim, o número de apostadores continuou crescendo, assim como os lucros das empresas em atividade.
Mais de três milhões de pessoas começaram a apostar no Brasil por mês no início de 2024. A partir desses dados, uma pesquisa do Instituto Locomotiva identificou o perfil do apostador no país.
Os dados mostram que 53% dos usuários são homens, enquanto 47% são mulheres. Além disso, a faixa etária entre 30 e 49 anos é a mais frequente entre os apostadores brasileiros.
Mais da metade dos usuários eram novos apostadores, ou seja, começaram a jogar a partir de 2024. Por outro lado, 45% dos entrevistados afirmaram ter sofrido algum prejuízo financeiro ao apostar.
Após algumas medidas implementadas no fim de 2024, a nova legislação das apostas esportivas entrou em vigor oficialmente em 1º de janeiro de 2025. Dessa forma, apenas empresas autorizadas pelo governo federal podem operar no Brasil.
O Ministério da Fazenda divulga, em seu site oficial, uma lista das plataformas autorizadas, atualizada conforme novas empresas se adequam às exigências. Para obter a licença, as operadoras precisam pagar uma taxa de R$ 30 milhões e adotar medidas que incentivem o jogo responsável.
Além disso, neste mês de fevereiro, entrou em vigor uma nova taxa de fiscalização para empresas de apostas esportivas, com valores que variam conforme as despesas e custos de manutenção do setor.
No entanto, siites ilegais e com práticas abusivas ainda operam no mercado, exigindo maior atenção por parte dos usuários. Algumas plataformas, como o Aposta Hub, oferecem suporte para ajudar jogadores a avaliar a credibilidade das empresas.
Uma pesquisa revelou que mais de 85% dos brasileiros preferem apostar em futebol. Sendo o esporte mais popular do país, ele também é o mais procurado nas plataformas de apostas.
Além do futebol, esportes como vôlei, basquete e automobilismo também registram altos volumes de apostas. Outro segmento em alta é o de jogos de cassino online, que vem ganhando mais espaço no mercado.
Desde 2021, as plataformas de apostas online registraram um crescimento de 734%, segundo dados do DataHub. Nos últimos anos, o setor tem se mantido em expansão, e a tendência é que esse movimento continue.
Em 2024, os gastos com apostas online no Brasil chegaram a R$ 100 bilhões. Para efeito de comparação, esse valor é, em proporção, superior ao registrado nos Estados Unidos.
Com altos investimentos em publicidade e um grande interesse dos usuários, o mercado de apostas no Brasil se tornou atrativo para empresas do setor. Mesmo com a regulamentação, os lucros continuam crescendo e o número de apostadores segue aumentando.
Embora as novas leis tenham incentivado práticas de jogo responsável, os casos de gastos compulsivos ainda preocupam. O Instituto Locomotiva revelou que 37% dos apostadores já utilizaram dinheiro destinado a outras despesas essenciais para realizar apostas.
Quando tratadas apenas como uma forma de entretenimento, as apostas esportivas podem ser uma maneira legítima de diversão. Com a contínua expansão do setor, é essencial que os usuários tenham cautela e autocontrole para evitar prejuízos e problemas pessoais.
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LUISA FERNANDA PEREIRA DA SILVA
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