Ariel e Kfir Bibas foram assassinados pelo Hamas em novembro de 2023

Análise forense indicou que os terroristas mataram as crianças “com as próprias mãos”, de acordo com porta-voz israelense

ART PRESSE
21/02/2025 14h23 - Atualizado há 8 horas
Ariel e Kfir Bibas foram assassinados pelo Hamas em novembro de 2023
Frame do vídeo gravado por terroristas mostrando o sequestro de Shiri Bibas e seus dois filhos em 7 de outubro de 2023. (Reprodução)
As crianças Ariel e Kfir Bibas, sequestradas no atentado de 7 de outubro de 2023 quando tinham apenas 4 anos e 8 meses de idade, respectivamente, foram “brutalmente assassinadas” pelo Hamas em novembro de 2023, segundo declaração feita hoje (21) por Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa Israelenses (IDF).

O grupo terrorista afirmava que a família havia sido morta em um bombardeio israelense na Faixa de Gaza. No entanto, um complexo processo forense em Israel revelou que as crianças foram mortas ainda nos primeiros dias de guerra, com requintes de crueldade.

“Os terroristas não atiraram nos dois garotos — eles os mataram com as próprias mãos. Depois, eles cometeram atos horríveis para encobrir essas atrocidades. Esta avaliação é baseada em descobertas forenses, pelo processo de identificação e inteligência”, revelou Hagari. Israel compartilhou os resultados de perícia com parceiros ao redor do mundo para que possam ser verificados.

Verificou-se também que um terceiro conjunto de restos mortais enviados pelo Hamas não pertencem a Shiri Bibas, mãe das crianças, cujo paradeiro segue desconhecido. “O corpo que o Hamas falsamente alegou ser de Shiri não era dela, nem de nenhum outro refém. Em vez disso, o Hamas enviou o corpo de uma mulher anônima. Esta é mais uma evidência da crueldade bárbara do Hamas”, afirmou o porta-voz israelense.

Em declaração oficial, o Hamas disse que “está surpreso com a comoção após a alegação de que o corpo de Shiri Bibas não corresponde ao teste de DNA” e que, se os resultados da investigação forense de Israel forem verdadeiros, "exigiria a devolução do corpo" que foi trazido a Israel.

“O Hamas foi além do terrorismo. O assassinato de duas crianças a sangue frio e a não devolução do corpo da mãe deles são atos bárbaros de crueldade inimagináveis, e devem ser punidos”, afirma André Lajst, especialista em Oriente Médio e presidente-executivo da StandWithUs Brasil. “Que a memória da família Bibas jamais seja esquecida”.
 

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LAURA CASAGRANDE ALEGRE
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