A Prefeitura de São Paulo autuou duas pessoas por aterrar ilegalmente um terreno no Jardim Pantanal, próximo ao Rio Tietê, onde funcionava um ponto clandestino de abastecimento de caminhões. A multa pode chegar a R$ 12,5 milhões. A remoção do aterro e do muro começará na segunda-feira, 3, após alagamentos que afetaram a área. A Prefeitura já distribuiu ajuda às famílias afetadas e está implementando ações estruturais, como construção de um pôlder e drenagem em quase 100 ruas, para mitigar enchentes.
A Prefeitura de São Paulo autuou e levou à delegacia duas pessoas responsáveis por um terreno invadido e aterrado ilegalmente às margens do Rio Tietê, no Jardim Pantanal. No local, que funcionava como ponto clandestino de abastecimento de caminhões, foram erguidos um aterro e um muro que prejudicavam o escoamento da água. A multa pode chegar a R$ 12,5 milhões.
Por ordem do prefeito Ricardo Nunes, que esteve na região, a Prefeitura iniciará a remoção do aterro e do muro na segunda-feira (3). O aterramento irregular pode ter agravado os alagamentos que atingiram o bairro entre sexta e sábado. Para minimizar os impactos da chuva, a gestão municipal mobilizou mais de 3 mil agentes e distribuiu alimentos, colchões e cartões emergenciais às famílias afetadas.
O Jardim Pantanal, uma das áreas mais vulneráveis da cidade, recebe ações estruturais para mitigar enchentes, incluindo a construção de um pôlder e um reservatório. Além disso, está em andamento um projeto de drenagem e pavimentação em quase 100 ruas, além da regularização fundiária que beneficiará 4.000 famílias.
Desde julho de 2024, 36 toneladas de detritos foram removidas dos córregos da região como parte das ações da Prefeitura para reduzir impactos das chuvas e melhorar a urbanização local.
