Catarinense ISOFÔNICOS lança primeiro single do álbum "MÁFIA"

A letra de “CONTRAVENTOR” brinca com as interpretações; o eu lírico é um criminoso, passa a ser delator e acaba se beneficiando penalmente e ainda se torna um ídolo. Assim, ISOFÔNICOS provoca reflexões sobre ética, moral, justiça e hipocrisia.

MATHEUS LUZI
24/01/2025 03h24 - Atualizado há 1 dia
Catarinense ISOFÔNICOS lança primeiro single do álbum MÁFIA
Capa de “Contraventor” – Crédito: João Guilherme Andrey Tayer

O projeto catarinense ISOFÔNICOS lançará no final do ano o álbum “MÁFIA”, que terá as tipificações penais como temas. As faixas serão escolhidas entre os singles lançados ao longo do ano, e a estreia é com a música “CONTRAVENTOR”, lançada nesse 24 de janeiro. A canção usa a delação e atos ilícitos para dialogar com questões como hipocrisia, justiça, moral, ética. A letra, então, pode ser interpretada sob várias perspectivas e eu líricos. A sonoridade pode ser comparada com bandas como Rolling Stones, Jupiter Maçã, Oasis e The Doors. 

Escute “Contraventor” nas plataformas de streaming

Gustavo Tayer, o músico por trás do ISOFÔNICOS, desenhou termos e frases com profundidade, a partir de uma linguagem reflexiva, crítica e sarcástica. Em sua concepção original, o personagem de “CONTRAVENTOR” pratica atos ilícitos, sem descrição de quais exatamente. Dado momento, passa a delatar outros criminosos por meio de confissões em troca de benefícios pessoais, se tornando delator. Assim, o personagem se dispersa dos seus problemas legais. 

“Isso reflete uma crítica ao sistema que muitas vezes premia o traidor enquanto outros permanecem na punição. Há um tom irônico implícito: resolveu, mas à custa da confiança e da lealdade.”, diz o compositor. “É uma crítica à falta de ética dentro da ilegalidade, onde até os ‘parceiros de crime’ não são confiáveis. Também pode ser interpretado como uma ironia sobre o uso da delação como uma forma de resolver problemas, especialmente no contexto de corrupção ou acordos judiciais.”.

Com isso, o personagem da música está “majorado”, ou seja, alguém que subiu de status ou conseguiu um benefício maior por sua delação. “Já a palavra ‘idolatrado’ é uma ironia a forma como a sociedade ou o sistema pode exaltar quem colabora, mesmo que isso seja moralmente questionável. É uma crítica ao glamour dado a quem ‘joga o jogo’ do sistema, seja legal ou ilegal.”, contou ISOFÔNICOS.

Por fim, ISOFÔNICOS pontua outras reflexões: “Trata de expectativas versus realidade, e como nem sempre as coisas saem como planejamos, especialmente se envolvem atalhos ou falta de honestidade. A repetição do verso ‘nem tudo vai brilhar’ reforça a ideia de que o sucesso não é garantido. Essa letra tem uma pegada bem reflexiva e crítica, misturando temas como justiça, ética e a busca por sonhos. Parece trazer uma mensagem sobre manter a integridade e evitar erros que possam comprometer o futuro. A repetição de outro verso, ‘É só não dar bandeira’, reforça a ideia de cautela e sabedoria nas escolhas.”

“CONTRAVENTOR” tem vocal, guitarra base e composição de ISOFÔNICOS, artista com mais de duas dezenas de faixas lançadas, muitas delas apresentadas no Estúdio Show Livre (2021) e em diversos programas locais de Santa Catarina. A produção musical, baixo e bateria é de Schattschneider e a guitarra solo de Diro. A música está disponível em todos os streamings de áudio e no Youtube.

 

Letra

Espere a hora não vá embora

Não julgue meu irmão

Aquela raiva já foi embora

Era apenas emoção

 

Só pra lembrar, não vai bajular

Não vale roubar, não vale matar

 

Nem tudo vai brilhar

Como você sonhou

Você sonhou

 

É só não dá bandeira

É só não dá bandeira

 

É só não dá bandeira

É só não dá bandeira

 

Sonegou o que ganhou

Declarou o que roubou

Mas nem tudo vai brilhar

Como você sonhou,

Você sonhou

 

É só não dá bandeira

É só não dá bandeira

 

É só não dá bandeira

É só não dá bandeira

 

Que tua vida só vai decolar arráaaaaaaa

 

Só pra lembrar, não vai bajular

Não vale matar, não vale roubar

 

Nem tudo vai brilhar

Como você sonhou

Você sonhou

 

É só não dá bandeira

É só não dá bandeira

 

É só não dá bandeira

É só não dá bandeira

 

Contraventor a delator

Já se resolveu

Já majorado idolatrado

Nem recorreu mas…

Nem tudo vai brilhar como

Você sonhou…

Você sonhou

 

É só não dá bandeira

É só não dá bandeira

 

É só não dá bandeira

É só não dá bandeira

 

Tu vai ver que a vida,

Só vai decolar arraaaaaaá

 

Ficha técnica

Gustavo Tayer - Música, vocais e guitarra base

Diro - Guitarra Solo (feat)

Schattschneider - Produção, baixo e Bateria

 

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Matheus Ferreira Luzi Neto
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