"Pode ser que eu seja", o terceiro e último single do EP 'Intensa', chegará às plataformas digitais nesta sexta, 17 de janeiro. Ele traz uma espécie de DNA em bemóis e sustenidos da cantora e compositora AMANDONA, nova voz da música brasileira, já cheia de presença de palco e com aquele timbre marcante que ainda vai conquistar o país.
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"Sinto que esse EP é o meu primeiro lançamento alinhado ao que realmente é a minha onda. Então, tô com a sensação que é um trabalho de reapresentação, sabe? Sem negar a Amanda que até agora estava experimentando, 'Intensa' traduz o que acredito que seja o meu som. E também traduz muito o que pode ser que eu seja: bastante intensa e meio maluca!", entrega AMANDONA.
Conhecida na cena mineira pela energia magnética e bem-humorada, a artista de 30 anos vem cantando sobre o amor em bares, pelo menos a metade de sua vida. E "Intensa" não ganhou esse nome à toa.
"Sempre me senti meio 'muito'. Acho que essa energia expansiva e a habilidade de sentir profundo vieram de fábrica. Tenho cinco planetas em Capricórnio, lua em Escorpião e ascendente em Áries. Desde que descobri a palavra 'intensa' e a expressão '8 ou 80', entendi que essa era a minha natureza. Faço uma terapia forte para equilibrar (risos). Na escola, costumava ouvir: 'Não pode chamar a Amanda de linda que ela se apaixona' e o pior é que era verdade!", confessa.
A música que abre o EP, "Pode ser que eu seja", nasceu de um papo da cantora com Lucca Trezza, amigo de sala de aula, com muitas referências coincidentes, que logo foi alçado à posição de parceiro de shows, em Governador Valadares.
"Falei: Lulu, quero fazer uma música que transmita uma coisa meio 'sou o que sou, não o que acham', tipo 'sou o que sou e agora gosto de mim', num sentimento da linha 'sou grandona' e, ao mesmo tempo, 'não me siga, estou perdida'. E não é que ele entendeu? (gargalhadas). Propus um caminho de composição e de intenção de arranjo e, juntos, fizemos a música em duas horas. Depois que tocamos ela inteira, e entendemos que tínhamos gostado, mandei mensagem pra Helena (Guimarães, empresária e namorada) que coordena a minha carreira e a minha vida (risos), e falei: Já tenho o EP que vamos lançar antes do nosso disco. As faixas vão ser: 'Pode ser que eu seja', 'Intensa'e 'Maluca'", rebobina ela.
As maiores referências pro EP são as estrelas Rita Lee (1947-2023) e Cássia Eller (1962-2001). "Intensa", por exemplo, foi inspirada naquele famoso tuíte da Rita: "Eu sou lá mulher de fazer backup? Perdi tudo, foda-se eu".
"A identificação foi completa e imediata! O verso de mais expressão de 'Intensa' deixa às claras a referência na poesia de Rita, assim como a melodia e o arranjo, que foram construídos com referência na MPB, no rock/blues e também no pop da época", pontua AMANDONA.
Você já conhece a faixa do meio: "Maluca", obra-prima do cantor, compositor, escritor e pintor Luís Capucho, capixaba radicado em Niterói. A canção foi lindamente gravada por Cássia no álbum mítico 'Com você… Meu mundo ficaria completo' (Universal Music, 1999).
"Cabe dizer que me apaixonei loucamente por 'Maluca' quando conheci! A música não tinha nem acabado de tocar e já estava decidido: eu precisava dar um jeito de gravar! E eu me amarro nessa onda da Cássia Eller de trazer canções com uma referência no flamenco. Gosto tanto que também trago pro meu trabalho. Além disso, essa letra do Luís Capucho conversa comigo nas entrelinhas, o que acho muito genial e deixa muito mais interessante! Também tinha o lance de a poesia toda dialogar com a ideia que a frase "pode ser que eu seja" transmite. Por isso, achei tudo a ver trazer ela pra esse EP! A versão que a gente propôs vem numa mesma referência da versão gravada pela Cássia, mas numa tradução bem diferente. Achei chique!", rebobina a jovem artista.
Chique mesmo é ter a colaboração de amigos para fazer o seu sonho valer. Participaram da construção deste EP de estreia os talentos Luiza Brina na direção musical, Kiko da Sanfona nas teclas, Maria Trika na direção de arte da capa sobre foto de Sarah Leal e Nathalia Caldeira no styling. Ouça AMANDONA!
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MONICA CRISTINA RAMALHO CUNHA
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