O projeto contempla uma reforma no CT do clube de Araraquara (SP), inaugurado em 2008 no Parque Ecológico Pinheirinho, que conta com cinco campos de futebol. Um deles será transformado em um miniestádio, com arquibancada e vestiários, para receber jogos de torneios da Federação Paulista (FPF) e da Confederação Brasileira da modalidade (CBF). Ainda serão construídos um prédio administrativo e um alojamento com 21 dormitórios, para receber até 82 atletas.
"Nesta construção, com conquistas e marcas históricas, não só de títulos, mas com cidadãos e atletas formados aqui em Araraquara e que vieram de todo o Brasil, da base ao time principal e também à seleção brasileira. É um grande orgulho estar em um clube, com uma cidade de 250 mil habitantes, que revela atletas e investe no futebol feminino, sem ter a obrigatoriedade", declarou a diretora responsável pelas Guerreiras Grenás, Nuty Silveira, durante a solenidadde.
A Ferroviária é uma das principais forças do futebol feminino brasileiro. O time paulista é bicampeão nacional (2014 e 2019) e da Libertadores (2015 e 2020), além de vencer uma Copa do Brasil (2014) e quatro edições do Campeonato Paulista (2002, 2004, 2005 e 2013). Em 2024, a Ferrinha foi semifinalista do Paulistão e do Brasileirão. Neste último, teve três jogadoras na seleção do torneio, no prêmio Bola de Prata: a lateral Kati, a zagueira Luana e a meia Micaelly - que também entrou na equipe ideal do Estadual.
As Guerreiras Grenás também são conhecidas na revelação de jogadoras de seleção brasileira, como as atacantes Bia Zaneratto e Aline Gomes. Esta última foi negociada, em julho, com o North Carolina Courage, dos Estados Unidos, por mais de R$ 1 milhão. A nova promessa da base é a meia Natália Vendito, eleita a revelação do Paulistão e vice-artilheira da Copa do Mundo sub-20 deste ano. Para 2025, o clube terá uma escolinha gratuita de futebol feminino, para crianças de seis a dez anos.
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