11/12/2024 às 22h17min - Atualizada em 12/12/2024 às 08h01min

Pleito de Ibertioga na mira da Justiça Eleitoral

Processo judicial na pequena cidade do Campo das Vertentes pode anular a eleição para prefeito e tornar inelegíveis os candidatos eleitos.

JAMILLY RODRIGUES
Divulgação
Foi protocolada junto à 24ª Zona Eleitoral de Barbacena do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG), na última quarta-feira (27/11), uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), na qual o requerente, Ronaldo Ramos da Silva, solicita a anulação da eleição para prefeito de Ibertioga, na Região do Campo das Vertentes, realizada em 6 de outubro. A petição aponta supostas irregularidades ocorridas durante o pleito.

Entre as acusações estão compra de votos e transporte irregular de eleitores, apontadas como evidências de que o resultado eleitoral – decidido por uma diferença de apenas 8 (oito) votos – foi comprometido. A situação gerou questionamentos significativos entre os eleitores do município.

Mais de 30 documentos, incluindo áudios, vídeos e comprovantes de pagamentos via PIX, foram anexados ao processo como provas das alegações de que os candidatos da Coligação “Juntos Somos Mais Fortes” – José Francisco Rodrigues de Almeida (Juquinha) e Ademar Francisco Chaves – teriam praticado atos ilícitos durante o período eleitoral.

O processo encontra-se concluso para decisão, e a expectativa é de que o julgamento ocorra em breve.

Segundo Ronaldo Ramos, candidato a prefeito pela Coligação "Força do Povo, Trabalho, Experiência e Justiça", a iniciativa de acionar a Justiça Eleitoral veio após pedidos da própria população de Ibertioga, que teria identificado irregularidades que poderiam ter influenciado diretamente o resultado das eleições.

“Todos aqui sabem que nossos opositores venceram nas urnas, mas não tinham o apoio da maior parcela da população. Eles jogaram muito sujo, fizeram uma campanha baseada em fake news e, no dia da eleição, compraram votos descaradamente, sem qualquer receio de punição”, afirmou Ronaldo.

Ainda de acordo com o candidato, a chapa processada representa uma ameaça à integridade democrática.

“Eles não respeitam a vontade soberana da nossa população. Estão interessados apenas em atender aos interesses de uma minoria privilegiada”, completou.

Os detalhes do processo podem ser acessados no sistema de consulta pública da Justiça Eleitoral pelo número do processo: 0600710-87.2024.6.13.0024.

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JAMILLY MARA RODRIGUES
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