Divulgação/LumiTheraEm janeiro de 2025, o Hospital Vista, em Florianópolis, completa seu primeiro ano de atuação com um avanço significativo na oftalmologia de Santa Catarina: a chegada do sistema Valeda Lumithera, tecnologia de fotobiomodulação que promete revolucionar o tratamento da degeneração macular relacionada à idade, do tipo seca (DMRI). Essa inovação posicionará o Vista como o primeiro hospital no estado a oferecer essa possibilidade de tratamento.
Recentemente aprovado pela Anvisa, no Brasil, e pelo FDA, nos Estados Unidos, o sistema, que utiliza luzes de LED para estimular processos regenerativos na retina, é uma alternativa pioneira não invasiva e indolor. Ele reduz a progressão da DMRI e, em alguns casos, restaura parte da visão funcional, representando um salto na qualidade de vida dos pacientes.
“Esta solução marca o início de uma nova era de tratamento para uma condição que afeta milhões de pessoas, especialmente acima dos 60 anos. Celebrar nosso primeiro ano com essa conquista reforça nosso compromisso com a excelência em nosso atendimento, bem como a liderança na oferta de inovações na área de oftalmologia”, destaca o Diretor Técnico do hospital, Dr. Ayrton Ramos.
Principal causa de cegueira - A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma das principais causas de perda de visão em pessoas que estão na terceira idade, afetando a capacidade de realizar tarefas simples do dia a dia, como ler e até mesmo reconhecer rostos. O tratamento convencional para a forma úmida da doença geralmente envolve injeções dentro do olho, enquanto na forma seca o tratamento era, até então, limitado à orientação de suplementação e hábitos de vida mais saudáveis para tentar preservar ao máximo a visão. O Valeda Lumithera surge como uma grande inovação, combinadno eficácia clínica com o conforto do paciente.
“O sistema não apenas preenche uma lacuna no tratamento da DMRI, mas também estabelece um novo padrão de cuidado, oferecendo aos pacientes uma abordagem moderna e acessível”, explica o Dr. João Lobo, que também é um dos diretores do Hospital Vista.
Estrutura integrada e impacto social
Além de investir em tecnologias de ponta, o Hospital Vista mantém uma infraestrutura completa para atender às diversas necessidades oftalmológicas. Em sete pavimentos, a instituição abriga consultórios, salas para exames complementares e procedimentos a laser, além de um moderno centro cirúrgico e leitos de hospital dia.
O corpo clínico é formado por 21 médicos oftalmologistas, especializados nas mais diversas áreas como córnea, cirurgia refrativa, glaucoma, retina, plástica ocular, oftalmopediatria, entre outras, além de seis anestesiologistas. Essa equipe qualificada permite ao hospital oferecer desde consultas de rotina até procedimentos de alta complexidade.
O impacto do Vista também se estende para além de seus pacientes regulares, com iniciativas como a parceria com a Associação Catarinense para Integração do Cego (ACIC). Por meio de cotas mensais de atendimentos oftalmológicos, o hospital contribui para o diagnóstico e a reabilitação de pessoas com deficiência visual. “Cada diagnóstico precoce significa mais autonomia para nossos assistidos. Essa parceria tem sido fundamental para transformar vidas”, afirma Elisana Lorenzo, coordenadora pedagógica da ACIC.
Um ano de avanços e investimentos em novas tecnologias
A inauguração do Hospital Vista em janeiro de 2024 foi um marco na oftalmologia de Santa Catarina, e o primeiro ano de atuação consolidou sua posição como referência em tecnologia e cuidado humanizado. Com a chegada do Valeda Lumithera, o hospital reforça sua missão de oferecer soluções inovadoras e de impacto para a saúde ocular.
“Nosso compromisso é continuar investindo em tecnologias que tragam resultados efetivos e em parcerias que ampliem nosso alcance social. A celebração do nosso primeiro ano com a introdução desta tecnologia simboliza o futuro que queremos construir na oftalmologia”, conclui Dr. Ayrton.
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FABIANA HENRIQUE
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