02/12/2024 às 11h12min - Atualizada em 03/12/2024 às 08h02min

Empresas e sustentabilidade: o papel do setor privado no combate à crise climática

Daniel Grynberg, diretor executivo do Grupo +Unidos, afirma que as empresas precisam assumir uma postura ativa no combate às mudanças climáticas, indo além dos compromissos firmados em eventos internacionais e se concentrando em ações concretas.

JúLIA BOZZETTO
Divulgação/Grupo Mais Unidos

Com o aumento das preocupações sobre o impacto das mudanças climáticas, o setor privado tem sido pressionado a adotar metas claras para reduzir suas emissões de carbono. Para que as empresas se tornem "Net Zero", ou seja, zerem suas emissões líquidas de carbono, é necessário que elas reavaliem suas operações e busquem investir em soluções sustentáveis e socioambientais.

Daniel Grynberg, diretor executivo do Grupo +Unidos, enfatiza que “as empresas precisam assumir uma postura ativa no combate às mudanças climáticas, indo além dos compromissos firmados em eventos internacionais e se concentrando em ações concretas. A transparência na medição das emissões e o investimento em tecnologias verdes são fundamentais para este processo.”

A transição para uma economia de baixo carbono não é apenas uma questão ambiental, mas também financeira. De acordo com uma pesquisa da McKinsey, será necessário um investimento global de US$ 9,2 trilhões por ano até 2050 para garantir essa transição. Esse montante destaca a importância de um esforço conjunto entre empresas e governos para alcançar as metas climáticas e evitar consequências ambientais mais severas​. 

No entanto, as empresas não devem apenas focar na compensação de emissões inevitáveis, Elas precisam investir em soluções de reflorestamento e preservação que não só beneficiam o meio ambiente, mas também geram impacto social positivo nas comunidades mais vulneráveis.

Grynberg também aponta que, para que essas metas sejam atingidas de maneira eficaz, as empresas devem trabalhar em colaboração com governos, aproveitando os recursos públicos para amplificar o impacto das iniciativas privadas. “Somente através de parcerias estratégicas e investimentos contínuos em tecnologias de baixo carbono é que podemos atingir a escala necessária para mitigar os efeitos das mudanças climáticas”, afirma. 

Em um cenário global onde cada vez mais governos e corporações se comprometem com ações climáticas, é essencial que as empresas brasileiras também liderem essa agenda, não apenas para se manterem competitivas, mas para garantir um futuro sustentável para todos.


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JÚLIA KLAUS BOZZETTO
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