A Black Friday no Brasil, em 29 de novembro, tem tudo para ser mais um sucesso de vendas. Levantamento do Mercado Livre apontou que 85% das pessoas estão pensando em ir às compras durante o período de promoções, 5 pontos percentuais a mais que o ano passado. O interesse reforça a importância para as empresas estarem devidamente preparadas para o alto fluxo de consumidores nos sites e protegidas contra incidentes que levam à indisponibilidade dos serviços, seja por falha humana, tecnológica ou ataque cibernético. Nesses momentos, ter uma estratégia de Recuperação de Desastres é fundamental para restabelecer as operações em poucos minutos, sem que ninguém – empresas e consumidores – seja prejudicado.
Sinônimo de grandes promoções, a Black Friday entrou definitivamente para o calendário do varejo brasileiro. Assim como os Dia das Mães, Dia dos Pais e o Natal, a data se tornou mais uma oportunidade para impulsionar as vendas e conquistar novos clientes. No entanto, o aumento significativo das transações online e a crescente sofisticação das ameaças cibernéticas – atualmente, apoiadas pela Inteligência Artificial (IA) – transformaram essa jornada em um desafio bastante complexo para os especialistas em tecnologia e segurança digital.
A Black Friday, a cada ano que passa, se torna um alvo atrativo maior para os cibercriminosos, que realizam diversos tipos de ataques como phishing, DDoS (negação de serviço) e ransomware (sequestro de dados) para comprometer dados sensíveis dos clientes, interromper as operações e causar danos à reputação da empresa. Diante desse cenário, ter um plano de Recuperação de Desastres (Disaster Recovery, DR) robusto é uma estratégia eficiente que minimiza o impacto de incidentes cibernéticos e garante a continuidade dos negócios no menor tempo possível – questão de minutos. Com um plano bem estruturado, as empresas restauram rapidamente seus sistemas e dados, reduzem o tempo de inatividade e minimizam as perdas financeiras.
Para as empresas que possuem recursos limitados e um quadro de funcionários restrito e não tão especializado, a Recuperação de Desastres como Serviço (DRaaS) é uma alternativa, com a completa terceirização de uma estratégia de continuidade de negócios. Assim, você delega essa responsabilidade a um provedor de serviços especializado, que replica seus dados e aplicações para um local remoto e seguro, garantindo a restauração das suas operações rapidamente em caso de incidentes.
A Recuperação de Desastres como um Serviço é a forma mais simples e eficiente de implementar um plano de DR, sem a necessidade de investimentos em hardware ou software adicionais. Com essa estratégia, os interessados deixam essa responsabilidade nas mãos de uma equipe especializada para criar uma cópia de segurança de todos os seus dados em um local seguro. Assim, se algo der errado no seu sistema principal – seja por falha humana, operacional ou ataque cibernético – você pode rapidamente ativar essa cópia de segurança e continuar operando sem interrupções.
Em um período de vendas tão estratégico como a Black Friday, que deve movimentar mais de R$ 9 bilhões em 2024, segundo estimativa do Grupo Globo, sofrer uma interrupção operacional pode criar danos à imagem da marca, com reclamações de clientes na internet e uma crise de reputação difícil de reverter. É nesse contexto que a Recuperação de Desastres se tornou um pilar fundamental para negócios que querem reduzir riscos, aumentar as vendas e proporcionar a melhor experiência ao cliente possível.
*José P. Leal Junior é country manager da Veeam Software no Brasil
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CAREN GODOY DE FARIA
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