Baseada na ideia de que seres humanos são naturalmente atraídos por desafios, recompensas e feedbacks imediatos, a gamificação vem sendo aplicada na educação para tornar atividades rotineiras mais interessantes e produtivas. O método utiliza elementos e dinâmicas de jogos em contextos não lúdicos para engajar, motivar e desenvolver habilidades, e vem dando provas de que funciona. O desempenho de alunos que vivenciam a gamificação baseada em desafios melhorou em cerca de 89% se comparado a alunos que usaram métodos tradicionais, como palestras ou leituras de artigos, de acordo com estudo publicado no International Journal of Human-Computer Studies.
“A técnica promove um aprendizado mais ativo e dinâmico, envolvendo os alunos por meio de discussões, atividades colaborativas, experimentos práticos e o uso de tecnologias interativas. Como resultado, o ensino estimula a autonomia e uma compreensão mais profunda dos conteúdos”, explica Henrique Nóbrega, diretor e fundador da Ctrl+Play, franquia de tecnologia e inovação. A rede oferece cursos de programação e robótica para crianças e adolescentes, além de curso de inteligência artificial para adultos, e é uma das escolas com área do aluno gamificada.
A capacidade de aumentar o envolvimento dos alunos é especialmente importante em instituições que atendem públicos diversificados, desde crianças até adultos. Elementos típicos dos jogos, como pontuações e níveis de dificuldade, despertam a curiosidade e o desejo de progresso, incentivando a repetição e a prática.
Além disso, a gamificação se destaca por promover acessibilidade, atendendo diferentes estilos de aprendizado e necessidades educacionais. Em ambientes gamificados, é possível personalizar atividades para respeitar ritmos individuais. O uso de recursos multimídia, como vídeos, áudios e simulações, torna o conteúdo mais inclusivo, beneficiando principalmente estudantes que enfrentam dificuldades com métodos tradicionais.
Embora melhore o engajamento e a acessibilidade, a gamificação também desenvolve competências socioemocionais essenciais para o futuro dos estudantes. Participar de desafios colaborativos ensina os alunos a trabalhar em equipe, gerenciar o tempo, lidar com frustrações e resolver problemas de forma criativa. Essas dinâmicas vão além do conteúdo escolar e contribuem para a formação integral, preparando-os para enfrentar desafios reais.
“Em um cenário educacional cada vez mais voltado para a tecnologia e novas metodologias, a gamificação se destaca como uma ferramenta para transformar a sala de aula ao unir diversão e aprendizado. Assim, ela se consolida como uma aliada no desenvolvimento integral dos alunos”, conclui Henrique.
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GIOVANA BRANDEBURSKI MACEDO
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