Banco de imagem Pixabay SÃO PAULO, 19 de novembro de 2024 – A Black Friday no Brasil deve movimentar R$ 9,3 bilhões em 2024, gerando um faturamento 9,1% superior ao de 2023, segundo dados da Confi.Neotrust. Oficialmente marcada para o dia 29 de novembro, há algum tempo a Black Friday deixou de ser apenas um dia no calendário brasileiro e se transformou em um período de dias e até mês.
Pensando na importância da data para o comércio e os consumidores, a VTEX reuniu sete dicas valiosas que irão ajudar os varejistas, tanto no ambiente físico quanto digital, a aproveitarem melhor o momento, afinal, nem só de descontos se faz uma boa Black Friday.
1) Planejamento é a palavra de ordem
Para o varejista, a Black Friday exige um planejamento prévio ideal de cerca de 6 meses, envolvendo as equipes de operação, comercial, estoque, logística, atendimento e marketing no plano estratégico. Além disso, realizar alinhamentos periódicos pode evitar ruídos e garantir uma execução mais eficaz. Antecipar-se significa ainda negociações com fornecedores e parceiros logísticos, assegurando prazos e valores de mercado mais competitivos. No campo operacional, realizar testes 15 dias antes do início do pico de vendas, mesmo que as ações ainda não estejam completamente programadas, pode reduzir as chances de surpresas de última hora. Antecipe, o máximo possível, a definição de preços, promoções e catálogo de produtos, seja no site próprio, marketplace, loja física e apps.
2) Sincronize seu estoque com a operação
Faça testes de estoque antes do evento e assegure que a integração entre pedidos e reposição de produtos estejam funcionando corretamente. Utilize as soluções Feed e Hook, que são apropriadas e garantem estabilidade na integração dos pedidos. Além disso, evite represar pedidos, aumentando a capacidade de "pick and pack" no Centro de Distribuição (CD). Invista em soluções tecnológicas que diminuam custos operacionais, garantam a precisão dos dados e minimizem atrasos, permitindo decisões mais ágeis e precisas.
3) Otimize a operação e reveja a capacidade logística
Durante a Black Friday, é crucial manter uma operação fluida. Para isso, avalie a necessidade de expandir os turnos de operação no CD e/ou aumentar as rotas de entrega por meio de parceiros logísticos a fim de lidar com a alta demanda de pedidos. Vender com preços atrativos é importante, mas a agilidade na entrega do produto se soma para uma positiva experiência do cliente no período. Essa é uma preocupação legítima: uma pesquisa realizada pela Opinion Box sobre insights e tendências do ecommerce para os próximos anos no Brasil mostrou que a facilidade de comparação de preços é determinante para que 50% dos consumidores optem pelo ecommerce. No entanto, o valor do frete e o prazo de entrega são fatores decisivos para a desistência de uma compra online.
4) Foque na experiência do consumidor
Invista na personalização do atendimento com uma operação omnichannel. Dados divulgados pelo Think With Google mostram que estratégias omnichannel ajudam a gerar cerca de 80% das visitas de clientes em lojas físicas, além de 74% dos clientes afirmarem que fazem pesquisas online antes de realmente visitar um estabelecimento tradicional. Ao digitalizar o estoque das lojas físicas para o ecommerce e facilitar o acesso ao estoque online por clientes nas lojas físicas, amplia-se a oferta de produtos e reduz a frustração do consumidor por indisponibilidade de peça. Para uma experiência completa, o vendedor deve atuar como um verdadeiro concierge commerce.
5) Implemente tecnologias para a redução de custos e o aumento da segurança da informação
Realize testes e redobre os cuidados com a segurança. Implemente boas práticas como o controle de acesso às APIs, com chaves específicas e permissões limitadas. Além disso, erros simples podem gerar grandes transtornos e demandar reparos urgentes, afetando a equipe de suporte. Caso opte por criar landing pages promocionais, é fundamental garantir que elas estejam otimizadas para diferentes tipos de conexão e dispositivos móveis, incluindo aqueles fora da cobertura 5G.
6) Esteja atento às novidades do setor
O mercado global enxerga o Retail Media como a terceira onda da publicidade digital, com expectativa de gastos superiores a US$ 168 bilhões até 2027. Atenta a essa realidade, já existem soluções inovadoras no Brasil que permitem aos varejistas monetizar espaços publicitários no ecommerce, com anúncios personalizados. O VTEX Ad Network é um exemplo que conecta ecommerces a marcas de consumo, promovendo produtos em áreas estratégicas, como autocomplete, resultados de busca, vitrines e banners.
Live Shoppings também são importantes ferramentas de aproximação das marcas com o público final e podem ser uma estratégia positiva de venda na Black Friday. As transmissões permitem engajamento em tempo real com um público mais propenso à compra, demonstração ao vivo de produtos, experiência mais imersiva, entre outras vantagens.
7) Dados definem o novo milênio
Monitorar a jornada do cliente com base em dados de edições anteriores da Black Friday, ou de outras datas importantes, como o Dia das Mães, ajuda a ajustar as estratégias para a Black Friday em 2024. Reveja processos e antecipe-se a possíveis contratempos. É primordial observar métricas como ticket médio e taxa de conversão, tanto online quanto nas lojas físicas. Mas, investir em tecnologias para integração de dados das vendas online e offline, bem como para recorrência de pedidos, sugestão de novos itens e cross-sell, pode colocar o varejista um passo à frente da concorrência. Caso não haja dados internos disponíveis para essa análise, estude casos de sucesso públicos de empresas do mesmo setor.
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Sobre a VTEX
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