29/10/2024 às 17h04min - Atualizada em 30/10/2024 às 00h03min

Dia Mundial do Veganismo é comemorado em 1º de novembro

Para abandonar o consumo da proteína animal é necessário conhecer os grupos de alimentos que oferecem os nutrientes fundamentais para manter a saúde

VININHA F. CARVALHO
Pexels
O Dia Mundial do Veganismo, 1º de novembro, celebra esse estilo de vida que busca excluir todas as formas de exploração e crueldade contra os animais, seja na alimentação, no vestuário ou em outras esferas do consumo.

Comemorado desde 1994 por iniciativa de Louise Wallis, ex-presidente da Vegan Society do Reino Unido, a data valoriza o impacto positivo da alimentação vegana.

Cerca de 30 milhões de brasileiros (14% da população) se declara vegana ou vegetariana, de acordo com o Ibope Inteligência. Pesquisa de estudantes de Psicologia do Centro Universitário de Brasília (CEUB) identificou por qual tipo de compromisso ético e quais fatores emocionais a adesão ao veganismo é impulsionada.

As prateleiras dos supermercados oferecem, cada vez mais, uma ampla variedade de produtos prontos para o consumo, como maionese, hambúrguer, queijos e carnes 100% vegetais. São opções que auxiliam, especialmente, a transição para a nova alimentação.

Segundo o vice-presidente da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), Ricardo Laurino, as pessoas estão descobrindo os sabores e as infinitas possibilidades das comidas veganas, seja em um prato mais natural, ou em novas versões lançadas quase que diariamente por restaurantes, lanchonetes e a indústria.

Para os especialistas um prato vegano, com um bom valor nutricional, é composto por 50% de verduras e legumes (crus ou cozidos) como abóbora, couve, brócolis, cenouras etc; 25% de cereais, de preferência vegetais amiláceos como arroz, aveia, milho, batata, inhame, cará, mandioca etc; e os outros 25% são compostos por leguminosas, dentre elas estão feijão preto, feijão carioca, ervilha, lentilha, grão de bicos e outros.

Veganuary e HappyCow analisaram restaurantes e negócios que oferecem opções veganas na América Latina, e constataram que a América Latina conta com mais de 9 mil locais com opções veganas. O Brasil lidera o ranking de ofertas veganas do continente, com 32,4% do total; seguido pelo México, com 25,9%; Argentina com 10,6%; Colômbia com 10,1% e Chile com 8,4%, formando, assim, a lista dos 5 países mais vegan-friendly da região.

Esta responsabilidade com a sociobiodiversidade, também visa proporcionar uma alimentação saudável, promovendo uma qualidade de vida melhor e consecutivamente, mais longa para todos os adeptos desta opção alimentar.



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VININHA F. CARVALHO
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