29/10/2024 às 11h06min - Atualizada em 30/10/2024 às 00h02min

Bioeconomia em ação: startups brasileiras inovam na saúde da mulher com soluções sustentáveis

MôNICA MILIATTI | DIALETTO
Por Janice Maciel, coordenadora de programas da Jornada Amazônia
Janice Maciel - Crédito: Alan Rendeiro
*Por Janice Maciel, coordenadora de programas da Jornada Amazônia

Outubro, além de ser um mês de conscientização sobre o câncer de mama, é um lembrete da necessidade de abordarmos a saúde da mulher de forma integral. Em um mundo onde a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente se tornaram essenciais, startups brasileiras estão inovando na bioeconomia ao combinar a rica biodiversidade local com soluções naturais para promover o bem-estar feminino.

Estudos indicam que o mercado global de femtech pode alcançar US$ 50 bilhões até 2025, com parte desse crescimento impulsionado por soluções bioeconômicas e sustentáveis. No Brasil, onde a biodiversidade é um ativo natural valioso, startups têm a oportunidade de transformar a saúde da mulher, ao mesmo tempo em que promovem o desenvolvimento sustentável."

Um dos exemplos desse avanço é a UBS Amazônia, que se destaca no desenvolvimento de suplementos alimentares e fitoterápicos a partir da biodiversidade amazônica e do Cerrado. A empresa está focada em criar soluções naturais que auxiliem a saúde da mulher, especificamente no período da menopausa, trabalhando com plantas amazônicas e do Cerrado para desenvolver produtos que tornam o processo de envelhecimento mais suave, com menos efeitos colaterais.

Além de contribuir para o bem-estar, a startup aposta no impacto econômico das comunidades locais, promovendo a bioeconomia. Já sabemos que manter a floresta em pé é essencial, e o desenvolvimento de soluções naturais para a saúde é uma maneira de preservar o meio ambiente, ao mesmo tempo em que gera renda para a população local.

Outra empresa que também se destaca é a Ages Bioactive, que utiliza a riqueza da biodiversidade amazônica para criar nutracêuticos voltados para a saúde da mulher. Um de seus principais produtos é o Ormona, que atua na modulação hormonal durante o climatério e menopausa, período que provoca desafios específicos para a mulher, como fogachos, menstruação irregular, fragilidade óssea e fadiga. O complexo bioativo foi desenvolvido para prolongar a saúde ovariana e melhorar a qualidade de vida das mulheres.

Essas startups representam um marco na interseção entre saúde feminina e sustentabilidade. O Brasil, com 20% da biodiversidade mundial, tem um papel central na bioeconomia global, e iniciativas como a UBS Amazônia e a Ages Bioactive são prova concreta de como a ciência pode alavancar esse potencial para beneficiar a saúde das mulheres.

Por esse motivo, iniciativas como a Jornada Amazônia representam um marco importante na interseção entre inovação, biodiversidade e saúde. Com programas que oferecem suporte, capacitação, auxílio financeiro, por exemplo, as iniciativas promovidas têm como objetivo fomentar a cultura empreendedora e estimular novos negócios inovadores capazes de auxiliar na preservação da floresta. Ao explorar e preservar a riqueza biológica de regiões como a Amazônia e o Cerrado, essas empresas mostram que é possível cuidar da saúde das mulheres, enquanto se promove a saúde do planeta.


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MONICA MILIATTI DE MOURA
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