Uma pesquisa recente da consultoria PwC aponta que 75% das empresas familiares no Brasil fecham após serem assumidas por herdeiros. O dado é preocupante, uma vez que de cada 10 empresas brasileiras, 9 são familiares. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traz outro dado alarmante: somente 7 em cada 100 empresas chegam à terceira geração. Mas por quê a sucessão familiar é tão complicada?
Segundo o advogado e conselheiro de empresas Marcus Coelho, um expert em negociação, a falta de planejamento sucessório adequado, com transição de liderança segura e clara do fundador, pode ser prejudicial para a perpetuidade das empresas. Sem dúvidas, o planejamento sucessório é essencial para garantir que os herdeiros estejam aptos a dar continuidade ao legado do fundador. Isso envolve avaliar a capacidade de gestão dos herdeiros, sua vontade de liderar a gestão do patrimônio empresarial e familiar.
Uma boa sugestão para as empresas familiares é de que, em paralelo a todas as medidas sucessórias, preparem seus herdeiros na arte de negociar. Ela irá auxiliar nos relacionamentos interpessoais, especialmente no momento delicado da troca de comando. Coelho enfatiza que “A negociação é uma exigência essencial que se encontra presente em todos os aspectos da vida, desde o ambiente profissional até as relações pessoais. Quem não sabe negociar vai enfrentar dificuldades com certeza. Quando tratamos de sucessão empresarial, isso torna-se ainda mais importante”, afirma.
O expert listou os sete principais pontos de atenção que podem transformar qualquer cenário e trazer bons resultados para todos os envolvidos em um caso de sucessão familiar. Confira:
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MARIA EMILIA RODRIGUES SILVEIRA
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