24/10/2024 às 16h52min - Atualizada em 25/10/2024 às 00h01min

Planetário de Brasília tem exposição sobre nanossatélite feito na UnB

AlfaCrux, criado por uma equipe de professores e alunos da Universidade de Brasília, ficou na órbita da Terra por dois anos coletando dados sobre queimadas e desmatamento na Amazônia e no Cerrado.

Agência Brasil
https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-10/planetario-de-brasilia-tem-exposicao-sobre-nanossatelite-feito-na-unb

Uma réplica do primeiro nanossatélite produzido em Brasília ficará exposta no planetário Luiz Cruls, da capital federal, a partir desta quinta-feira (24). O AlfaCrux, que foi criado por uma equipe de professores e alunos da Universidade de Brasília (UnB), ficou na órbita da Terra de abril de 2022 até abril deste ano. 



O equipamento coletou dados sobre queimadas e desmatamento na Amazônia e no Cerrado. O professor da UnB, Geovany Borges, que participa da iniciativa, diz que o maior legado é o conhecimento.



“A satisfação de qualquer projeto de pesquisa é você ver que a coisa está funcionando e está atendendo a o que a gente esperava. O mais importante do  AlfaCrux é que foi uma qualificação da equipe, é aquela coisa do saber fazer que foi bastante desenvolvida. Nós temos infraestrutura que foi montada para dar continuação, que é o projeto voltado para o monitoramento ambiental”, diz o professor. 



O presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, Marco Antônio Costa Júnior, diz que os dados coletados vão ajudar a lidar com problemas ambientais da região. “Esses dados estão sendo analisados para poder tirar conclusões para soluções viáveis para esses problemas que assolam o Distrito Federal, o Cerrado, enfim, este ano o Brasil inteiro”. 



O Brasil tem dez satélites em órbita atualmente. O presidente da Agência Espacial Brasileira, Marcos Chamom, avalia que o AlfaCrux é um dos que tem melhor resultado. Ele espera mais projetos nessa linha.



“As Universidades vão ser chamadas a fazer mais trabalhos desse tipo, tem algumas que já estão trabalhando. Nós temos sete cursos de graduação e pós-graduação aero espaciais no Brasil, eu acho que todas essas universidades deveriam trabalhar com isso. Então, eu acho que isso tende a crescer muito no país”, avalia Chamom. 



A exposição no planetário de Brasília tem painéis interativos, vídeo na cúpula 360 que mostra o lançamento e a réplica do satélite, em formato de um cubo com 10 cm de lado e pesando cerca de 1 kg. O original se desintegrou na atmosfera quando a missão terminou.




Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-10/planetario-de-brasilia-tem-exposicao-sobre-nanossatelite-feito-na-unb
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