A demanda por câmbios automáticos no Brasil registrou um crescimento significativo em 2024. Com mais de 40% da frota nacional composta por veículos com transmissão automática, a procura por serviços de manutenção especializada subiu 30% nos primeiros seis meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023. Esse aumento reflete a busca crescente dos motoristas por mais conforto e praticidade, especialmente em grandes centros urbanos.
A popularização dos veículos automáticos também trouxe novos desafios para as oficinas especializadas, que precisam se adaptar à demanda por serviços como reparos de câmbio e manutenção preventiva. Benivaldo Rosa, sócio-proprietário da Benicar, oficina de câmbio automatico na Zona Leste de São Paulo, explica a importância de estar preparado para atender essa nova realidade: "Com o aumento dos veículos automáticos nas ruas, é essencial que os proprietários fiquem atentos à manutenção preventiva, como a troca de óleo do câmbio automático. Isso garante a durabilidade e o bom funcionamento do sistema de transmissão," afirma o especialista.
Dados do setor automotivo revelam que mais de 60% dos novos modelos lançados no Brasil em 2024 já contam com câmbio automático. Esse aumento na oferta, especialmente em veículos de entrada, impulsiona o crescimento desse mercado. Modelos como Renault Kwid Outsider e Hyundai HB20 Sense Comfort Plus são exemplos de carros populares que ajudaram a popularizar essa tecnologia.
A evolução das transmissões automáticas, como a introdução da tecnologia CVT (Transmissão Continuamente Variável), também contribui para essa crescente demanda. Esses novos sistemas oferecem trocas de marchas mais suaves e maior eficiência no consumo de combustível, o que atrai cada vez mais motoristas preocupados com economia e conforto.
Com o crescimento da frota de automáticos, a manutenção adequada desses câmbios torna-se um ponto crucial. “Recomendamos que os motoristas fiquem atentos a sinais como mudanças bruscas de marcha ou ruídos estranhos, que podem indicar necessidade de manutenção preventiva,” alerta Benivaldo Rosa. Oficinas como a Benicar estão investindo em capacitação e equipamentos específicos para atender essa nova demanda, garantindo um diagnóstico preciso e o reparo correto desses sistemas.
Por fim, outro aspecto importante na manutenção dos câmbios automáticos é a troca de óleo. Muitas vezes negligenciada pelos proprietários, a troca de óleo deve ser feita de acordo com as recomendações do fabricante, geralmente a cada 50 mil a 100 mil quilômetros, dependendo do modelo do veículo. “A troca regular do óleo evita o desgaste prematuro das peças internas do câmbio, prolongando a vida útil do sistema e evitando custos elevados com reparos,” finaliza Benivaldo Rosa.
O cenário para os próximos anos aponta para um crescimento ainda maior no número de veículos automáticos no Brasil, o que deve impulsionar ainda mais a demanda por oficinas especializadas em câmbio automático. A expectativa é que a adaptação rápida das empresas do setor seja fundamental para acompanhar essa tendência de mercado, oferecendo serviços de qualidade e confiança.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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