15/10/2024 às 14h00min - Atualizada em 16/10/2024 às 00h03min

Por que investir em creators está mais simples do que você imagina?

Por Rapha Avellar, CEO e fundador da BrandLovrs

GABRIELA CARDOSO
Divulgação

Nos últimos anos, a relação entre marcas e públicos passou por uma revolução. O marketing de influência transformou-se em uma das estratégias mais eficazes para construir conexões genuínas e relevância. Mas enquanto algumas marcas já abraçaram essa tendência, muitos ainda enxergam o investimento em creators, especialmente os nano e micro, como um trabalho excessivamente complexo, burocrático e difícil de escalar. A boa notícia? Isso não é mais verdade.

Com a popularização das redes sociais, os nano e micro creators — influenciadores com até 100 mil seguidores — ganharam protagonismo no marketing de influência. Em 2023, uma pesquisa da Influencer Marketing Hub mostrou que esses perfis passaram a ser os mais procurados para as campanhas de marketing de influência, e com boas razões: eles possuem taxas de engajamento significativamente mais altas que as celebridades e influenciadores de grande escala, além de um público fiel e segmentado.

As marcas perceberam que esses pequenos influenciadores são mais acessíveis do que aqueles com milhões de seguidores, o que faz suas recomendações autênticas, genuínas e confiáveis. O grande desafio para as empresas era encontrar uma maneira eficiente de gerenciar centenas, ou até milhares, de pequenos criadores em uma única campanha.

Aqui entra a tecnologia, que chegou para eliminar a maior parte das barreiras operacionais associadas ao investimento em nano e micro creators. Se antes era necessário um trabalho manual extenso para buscar, negociar e monitorar criadores de conteúdo, hoje a tecnologia é capaz de fazer isso de forma automatizada. Com dados em tempo real e algoritmos avançados, é possível identificar os creators ideais para cada campanha com base em critérios como demografia, engajamento e perfil de audiência.

Essa automação reduz drasticamente o tempo e o esforço necessário para colocar uma campanha em prática. O resultado é que as marcas podem criar campanhas de influência em larga escala com rapidez, sem perder a personalização e autenticidade que tornam esses criadores tão valiosos.

Outro ponto de fricção ainda é a burocracia envolvida na formalização de contratos e pagamentos. Para uma marca, o gerenciamento múltiplos influenciadores significava horas de trabalho, e uma avalanche de papelada e negociações. Mas hoje já é possível automatizar desde a assinatura de contratos até o pagamento dos creators, garantindo que todo o processo seja simples e eficiente.

Para os nano e micro creators, a rápida compensação financeira também é um diferencial competitivo. Enquanto muitos criadores sofriam com atrasos de pagamento, o uso de tecnologias que facilitam transações em tempo real melhora a experiência para todos os envolvidos.

O futuro da Creator Economy é agora

Os dados são claros: o marketing de influência, especialmente com foco em nano e micro creators, está em plena expansão. Segundo um relatório do banco Goldman Sachs, o mercado de influenciadores digitais deve dobrar de tamanho até 2027, chegando a movimentar US$480 bilhões (cerca de R 2,5 trilhões), com o Brasil sendo um dos mercados em crescimento mais acelerado.

Portanto, se sua marca ainda hesita em investir em criadores de conteúdo, vale repensar essa estratégia. A barreira de entrada nunca foi tão baixa. A tecnologia não só descomplicou o processo, mas também trouxe eficiência, escalabilidade e resultados mensuráveis em tempo real. Investir em creators hoje não é apenas mais fácil — é essencial para quem deseja continuar relevante no mercado atual.


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GABRIELA CARDOSO DO NASCIMENTO
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