10/10/2024 às 15h04min - Atualizada em 13/10/2024 às 08h09min
Líderes emocionalmente inteligentes conseguem lidar melhor com situações de estresse
Mariana Stachiu, especialista em desenvolvimento humano, fala sobre a importância da inteligência emocional
PAULA BATISTA
Mariana Stachiu Em um mundo corporativo marcado por mudanças rápidas e desafios constantes, a inteligência emocional se tornou uma competência essencial para líderes que desejam alcançar sucesso e liderar suas equipes de forma eficaz. Cada vez mais, empresas reconhecem que líderes emocionalmente inteligentes são capazes de criar ambientes de trabalho mais harmoniosos, aumentar a produtividade e promover o engajamento entre os colaboradores. A inteligência emocional refere-se à capacidade de reconhecer, entender e gerenciar as próprias emoções, além de perceber e influenciar as emoções dos outros. No contexto de liderança, essas habilidades são fundamentais para a construção de relacionamentos fortes e para a resolução de conflitos de maneira eficaz. Mariana Stachiu, especialista em desenvolvimento humano, mestre em Psicologia e mentora executiva, tem se dedicado a transformar a forma como líderes e gestores abordam suas funções, promovendo treinamentos focados no desenvolvimento da inteligência emocional. "A inteligência emocional vai muito além de uma habilidade comportamental. Ela é a base para decisões mais assertivas, para a construção de relacionamentos saudáveis no ambiente de trabalho e, consequentemente, para o sucesso da empresa", afirma Mariana. Pesquisas comprovam que líderes emocionalmente inteligentes conseguem lidar melhor com situações de estresse, além de inspirar confiança e engajamento em suas equipes. Para Mariana, o impacto desse desenvolvimento é direto: "Quando um gestor consegue equilibrar emoções, ele cria um ambiente mais colaborativo e produtivo. Isso resulta em uma equipe mais motivada e em melhores resultados para a organização", destaca. Para que líderes possam exercer sua função de forma emocionalmente inteligente, algumas habilidades são essenciais, como a autoconsciência, autogestão, empatia, habilidade de relacionamento e comunicação eficaz. A especialista afirma que desenvolver a inteligência emocional é um processo contínuo que requer autoconhecimento e prática e dá algumas dicas para líderes que desejam fortalecer essa competência. Primeiro é praticar a autorreflexão. “Reserve um tempo para avaliar suas emoções em diferentes situações. Pergunte-se como essas emoções influenciam suas decisões e comportamentos”, diz. É preciso também aprimorar a empatia, se esforçando para entender as emoções de sua equipe. Outra ferramenta fundamental é o feedback. “Peça feedback sincero de sua equipe e colegas de trabalho. Compreender como você é percebido por outras pessoas pode ajudar a identificar áreas para melhorar”, explica. Além disso, é importante também desenvolver a escuta ativa, ouvir com atenção, sem interrupções, é uma forma poderosa de demonstrar empatia e fortalecer relacionamentos. Por fim, a psicóloga afirma que é preciso gerencie o estresse de forma saudável. “Pratique técnicas de mindfulness, como meditação ou respiração profunda, para reduzir o estresse e aumentar a clareza mental em momentos de pressão. Nesses momentos é preciso saber e conseguir gerenciar suas reações. Ao lidar com situações de conflito e frustração, respire fundo e reflita antes de reagir impulsivamente”, completa. Para Mariana, desenvolver a inteligência emocional não só fortalece a liderança, mas também cria um ambiente de trabalho mais colaborativo e resiliente, onde todos têm a oportunidade de crescer. Líderes que investem nesse desenvolvimento são mais capazes de navegar pelos desafios diários e promover uma cultura organizacional de alta performance. Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
PAULA FRANCO BATISTA
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