02/10/2024 às 11h34min - Atualizada em 03/10/2024 às 16h12min

Você está usando seu 13º salário da maneira certa? Veja como aproveitar melhor

Descubra como usar seu 13º salário de forma inteligente para quitar dívidas, investir e planejar as despesas do início de ano. Evite erros comuns e fortaleça sua saúde financeira!

ALINE SILVA
meutudo
fonte: Freepik
O 13º salário é um recurso muito aguardado por milhões de trabalhadores brasileiros no final do ano. 
Ele representa um alívio financeiro para muitos e uma oportunidade de dar aquele respiro no orçamento, especialmente após um ano de desafios. 
No entanto, a forma como você utiliza esse valor pode ter um impacto significativo nas suas finanças nos meses seguintes. Muitas vezes, o dinheiro é gasto sem planejamento, e o resultado é uma sensação de "dinheiro desperdiçado". Mas será que você está usando seu 13º salário da maneira certa?
Neste artigo, vamos explorar como você pode otimizar o uso desse recurso, evitando erros comuns e aproveitando para planejar o futuro financeiro.

Por que o 13º salário é importante para suas finanças?

O 13º salário desempenha um papel fundamental no planejamento financeiro de milhões de brasileiros. 
Ele é uma oportunidade para resolver pendências, começar o ano com as finanças organizadas ou realizar sonhos de consumo. 
Segundo uma pesquisa realizada pela meutudo, 56% dos brasileiros planejam utilizar o valor para quitar dívidas, enquanto 10% pretendem direcioná-lo para compras de fim de ano e 17% desejam investir. Outros optam por viajar ou fazer uma reforma, mas o foco principal ainda é a quitação de dívidas, conforme podemos ver no gráfico abaixo:

Esses dados mostram que a maior parte da população usa o 13º para equilibrar as finanças. 
No entanto, é importante notar que apenas 17% dos entrevistados optam por investir o valor. Isso mostra que o potencial desse recurso para impulsionar a poupança ou criar uma reserva de emergência ainda é subutilizado

Erros comuns no uso do décimo terceiro salário

Mesmo sabendo da importância do 13º salário, muitas pessoas acabam cometendo erros ao utilizá-lo. 
Essas falhas não apenas impedem que o benefício seja aproveitado de maneira estratégica, mas também podem gerar novos problemas financeiros logo no início do ano. Confira abaixo os erros mais comuns que afetam o uso consciente desse valor:
  • Gastos impulsivos motivados pelo clima de fim de ano: a chegada do 13º coincide com promoções, datas comemorativas e a vontade de presentear. Isso leva muitos a usarem o valor em compras desnecessárias e não planejadas, comprometendo parte significativa desse recurso antes de destiná-lo para algo mais essencial;
  • Não priorizar o pagamento de dívidas com juros altos: direcionar o valor para compras enquanto há dívidas pendentes, especialmente aquelas com altos juros, como cartão de crédito e cheque especial, é um erro sério. Não focar na quitação dessas dívidas leva a um acúmulo de juros que pode se tornar insustentável;
  • Ignorar as despesas de início de ano: uma falha comum é não reservar parte do 13º salário para cobrir despesas fixas que surgem logo em janeiro, como IPTU, IPVA e material escolar. Esses custos podem ser significativos e, quando não são planejados, forçam muitos a recorrer a empréstimos ou ao uso de crédito com altos juros, o que gera endividamento.
Ainda de acordo com a pesquisa feita pela meutudo, 52% dos brasileiros costumam reservar parte do 13º salário para as contas de início de ano, como IPTU e IPVA, enquanto 48% não têm esse hábito
Embora a diferença seja pequena, ela revela que quase metade dos brasileiros ainda não se planeja adequadamente para essas despesas fixas.


Esse comportamento mostra que muitos acabam enfrentando dificuldades no início do ano, já que sem uma reserva específica para esses gastos, o orçamento pode ficar comprometido logo nos primeiros meses. 
Ter um plano para essas contas é essencial para evitar surpresas no orçamento e começar o ano de forma mais tranquila e financeiramente organizada.

Como evitar esses erros?

Evitar os erros no uso do 13º salário não é difícil, mas exige disciplina e um bom planejamento financeiro. 
O primeiro passo é entender quais são suas prioridades financeiras e estabelecer um plano de ação. Confira algumas práticas que ajudam a utilizar esse recurso de forma mais consciente e eficiente:
  • Planeje suas finanças antes de receber o 13º: liste todas as dívidas, despesas previstas e compromissos futuros. Isso evita o uso impulsivo do valor e garante que ele será destinado para as áreas mais importantes;
  • Evite compras por impulso: antes de gastar com presentes e promoções, avalie se esses itens são realmente necessários. o ideal é deixar essas compras para depois de quitar pendências ou reservar para despesas essenciais;
  • Direcione parte do 13º para quitar dívidas com juros altos: Isso evita que os juros continuem crescendo e que você comece o ano com o orçamento comprometido.
  • Reserve um valor para despesas de início de ano: priorize contas como IPVA, IPTU e material escolar. ter essa reserva ajuda a evitar o uso de crédito rotativo ou financiamentos;
  • Invista em uma reserva de emergência: destinar uma parte do 13º para formar uma poupança de emergência trará mais segurança financeira para lidar com imprevistos e crises.
Seguindo essas recomendações, o 13º salário pode se transformar em uma ferramenta poderosa para equilibrar as finanças e começar o próximo ano com mais tranquilidade.

Como usar o 13º salário de maneira inteligente?

Para quem deseja aproveitar melhor o décimo terceiro, a palavra-chave é planejamento. 
Utilizar o valor para resolver pendências, criar uma reserva ou investir é essencial para que ele não se perca em gastos supérfluos. Aqui estão algumas estratégias práticas para otimizar o uso do 13º:

Quitar dívidas com juros altos

Se você possui dívidas no cartão de crédito ou cheque especial, priorize o pagamento delas com o 13º. 
Dívidas com juros altos acumulam rapidamente e podem se transformar em um verdadeiro pesadelo financeiro. Quitá-las é a melhor forma de começar o ano sem o peso dos juros.

Reservar para gastos de início de ano

IPVA, IPTU e material escolar são despesas que chegam logo em janeiro. Ao reservar parte do 13º para essas contas, você evita a necessidade de buscar empréstimos ou usar crédito, que costumam ter juros elevados. 
Essa é uma forma de manter o orçamento equilibrado e evitar surpresas logo no início do ano.
Colocar essa prática em ação pode evitar que você se depare com grandes dívidas logo no início do próximo ano.

Criar uma reserva de emergência

A reserva de emergência é um dos pilares da segurança financeira. Usar o 13º para começar (ou aumentar) essa reserva é uma excelente estratégia.
Esse fundo serve para lidar com despesas inesperadas e imprevistos, como perda de emprego, reparos de emergência ou problemas de saúde.

Como saber o valor que vou receber de décimo terceiro salário?

Uma das maiores dúvidas dos trabalhadores é saber o valor exato que irão receber de décimo terceiro salário. 
No entanto, a pesquisa mostrou que 75% dos brasileiros não sabem como calcular o décimo terceiro, o que indica uma falta de conhecimento financeiro básico.

O cálculo do décimo terceiro é simples: basta dividir o valor do salário bruto por 12 e multiplicar pelo número de meses trabalhados. 
Para um cálculo mais detalhado, você pode usar a Calculadora de Décimo Terceiro Salário para saber o valor exato e fazer um planejamento mais eficiente.
Ao compreender o valor que você irá receber, fica mais fácil definir prioridades e criar um plano financeiro que aproveite ao máximo esse recurso.

O que os especialistas recomendam?

Especialistas em finanças apontam que o uso do 13º deve ser feito com foco em estabilidade financeira e objetivos de longo prazo. Para isso, sugerem que o valor seja dividido em três partes:
  • 50% para quitação de dívidas: priorize o pagamento das dívidas com maiores juros, como cartão de crédito e cheque especial, para reduzir o impacto dos juros compostos;
  • 30% para poupança ou reserva de emergência: uma reserva de emergência traz estabilidade financeira e prepara para imprevistos;
  • 20% para investimentos ou gastos extras: se estiver com as finanças em dia, considere aplicar o valor em investimentos de longo prazo que gerem rendimento, como ações ou fundos.
A recomendação final é evitar o uso do 13º em gastos impulsivos. Essa é uma oportunidade única de fortalecer sua saúde financeira, então é fundamental manter o foco e resistir ao apelo das compras de fim de ano. 
Com um bom planejamento e disciplina, você conseguirá aproveitar o valor de forma eficiente e começar o ano com mais tranquilidade!
 

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Aline Pereira da Silva
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