Nos últimos meses, o mercado de câmbio automático no Brasil registrou um aumento significativo na demanda. De acordo com especialistas do setor automotivo, essa tendência reflete a busca crescente dos motoristas por maior conforto e praticidade, especialmente no trânsito urbano. Dados recentes mostram que veículos com câmbio automático já representam mais de 40% das vendas de carros novos no país, consolidando-se como uma opção cada vez mais acessível.
Com o aumento do número de veículos automáticos nas ruas, a atenção à manutenção dessas dos câmbios automáticos tornou-se uma prioridade para muitos motoristas. Benivaldo Rosa, sócio-proprietário da Benicar, uma oficina especializada em câmbio automático, destaca a importância do cuidado preventivo: “A manutenção preventiva é essencial para garantir a durabilidade e o desempenho do câmbio automático. Recomendamos verificar o nível do fluido de transmissão regularmente e realizar a troca conforme indicado no manual do veículo para evitar problemas futuros,” explica.
Os avanços na tecnologia dos câmbios automáticos, como a introdução de sistemas CVT (Transmissão Continuamente Variável), também têm contribuído para o aumento da popularidade desses veículos. Além disso, a crescente oferta de modelos automáticos de entrada, como o Renault Kwid e o Hyundai HB20, tem atraído um público que busca conforto sem abrir mão do custo-benefício.
Embora os câmbios automáticos proporcionem uma condução mais confortável, eles também requerem cuidados especiais. Manutenções preventivas, como a verificação do nível de óleo da transmissão, podem prolongar a vida útil do câmbio. “Mesmo que o manual de alguns veículos sugira intervalos maiores para a troca de óleo, a recomendação de especialistas é realizar a troca a cada 40.000 a 60.000 quilômetros, dependendo do modelo e do tipo de óleo utilizado,” acrescenta Benivaldo.
Outro ponto relevante para os proprietários de carros automáticos é a importância de ficar atento aos sinais de desgaste. Sintomas como trancos nas trocas de marcha, ruídos incomuns ou patinação durante a aceleração podem indicar a necessidade de uma manutenção mais imediata. Ignorar esses sinais pode resultar em reparos mais caros no futuro.
No entanto, uma dúvida comum entre os motoristas é sobre a necessidade de trocar o óleo do câmbio automático, já que algumas montadoras alegam que o fluido é "vitalício". Na prática, muitos especialistas recomendam a troca regular, especialmente em carros que circulam em ambientes urbanos, onde o câmbio trabalha em condições mais severas. Além disso, a troca do óleo é essencial para evitar o acúmulo de impurezas que podem comprometer o funcionamento da transmissão.
As oficinas especializadas têm observado um aumento na procura por serviços relacionados ao câmbio automático, especialmente para a troca de óleo da transmissão. A tendência de crescimento do mercado de carros automáticos deve continuar nos próximos anos, à medida que mais consumidores reconhecem as vantagens desse tipo de transmissão. No entanto, a manutenção regular, especialmente a troca de óleo, será crucial para garantir a longevidade desses veículos, evitando problemas e despesas desnecessárias para os proprietários.
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MARCOS MOREIRA CANGUSSU
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