O mais recente estudo sobre presença feminina no empreendedorismo digital da UNCTAD (UN Trade and Development, entidade parte do Secretariado da ONU) aponta que as mulheres, em todas as regiões e continentes, ainda enfrentam múltiplos obstáculos para ter sucesso na economia digital. Os fatores são diversos: preconceito de gênero, menor participação em processos de tomada de decisão, falta de confiança e acesso desigual a financiamento, entre outros.
Apesar dos desafios, quando olhamos para a Creator Economy e a porcentagem de influencers mulheres presentes no instagram, elas despontam com 79%, de acordo com o 2023 Influencer Marketing Report, da Collabstr. Isso revela que as mulheres possuem um potencial exorbitante, principalmente em relação ao crescimento do mercado de educação digital. Os maiores players desse mercado ainda são homens, mas cada vez mais influenciadoras e empresárias influentes do mercado tradicional, como Boca Rosa, Natalia Beauty e Sabrina Nunes, conquistam espaço como protagonistas.
Na Hubla, uma das principais plataformas de vendas de produtos digitais do país, o empreendedorismo feminino já é destaque. De acordo com dados coletados pela empresa no primeiro trimestre de 2024, o ritmo de crescimento de faturamento e ticket médio das empresas lideradas por mulheres é três vezes superior ao número registrado por companhias lideradas por homens.
A pesquisa desenvolvida pela Hubla considerou dados de mais de seis mil empreendedores que hospedam produtos digitais na sua plataforma. Os números coletados apontam uma forte tendência de crescimento nas vendas de produtos digitais criados por mulheres.
“Notamos uma entrada expressiva de empresárias digitais nos últimos meses; no primeiro trimestre de 2024, tivemos o dobro da quantidade de novas empresárias digitais do que no anterior, por isso nos debruçamos para entender melhor a performance delas na plataforma e entender como podemos oferecer ainda mais empoderamento e confiança a cada uma”, revela Arthur Alvarenga, CEO e Co-Fundador da Hubla.
Entre os empresários digitais cadastrados que apontam o gênero, 17,6% são mulheres; no entanto, na comparação do GMV total (valor total processado pelo empreendedor digital dentro da plataforma sem contar com gastos e despesas), essas empresárias representaram praticamente a metade, cerca de 46,1% no primeiro trimestre. A Hubla tem ainda na base empreendedores que não se caracterizam por gênero, que não foram considerados no levantamento.
Outro dado interessante é que a quantidade de consumidoras que se declararam mulheres na plataforma adquirindo produtos das empresárias digitais teve também um salto, passando de nove mil no período e praticamente triplicando no segundo trimestre, com quase 27 mil novas mulheres.
“Estamos falando de mulheres que engajam principalmente com seus perfis em mídias sociais e a conclusão direta é que as empresárias, no geral, têm uma base de seguidores mais qualificada, fazendo um trabalho de engajamento com mais foco", acrescenta Arthur.
A estratégia de Bettina Rudolph, CEO da BR Marketing e cliente da Hubla, deixa evidente o motivo da performance. Bettina possui 1 milhão de seguidores no Instagram, que vem sendo alimentada por anos com a união de conteúdos que mesclam sua vida pessoal e profissional, oferecendo estratégias que reforçam a sua autoridade e criam uma comunidade engajada e fiel. Com isso, ela consegue vender milhões para sua própria audiência e por um ticket mais elevado, sem precisar fazer tanto esforço para furar sua bolha. Essa estratégia de nutrir uma comunidade fiel e engajada também é realizada por outros grandes nomes e clientes da Hubla, como Ana Lisboa, Vika Ferrari eMaia Santos.
"Porém, sem uma boa plataforma, todos os esforços das clientes podem não gerar o retorno financeiro que deveriam e por isso somamos ao trabalho delas dados, tecnologia flexível e atendimento estratégico para criarem os negócios do futuro” alerta Arthur. Entre os segmentos mais lucrativos para as empresárias digitais, marketing desponta no período. Em segundo lugar está desenvolvimento pessoal, seguido de educação profissional. “Entendemos que o comportamento da nossa plataforma pode ser atípico para o mercado, visto que quando olhamos para os maiores players a maioria é homem. Por vermos esse movimento feminino no digital menos valorizado, fazemos questão de dar voz, luz e empoderamento para as nossas empresárias digitais,” finaliza Arthur.
Sobre a Hubla
A Hubla é uma plataforma de vendas de produtos digitais que disponibiliza todas as ferramentas necessárias para vender um infoproduto, independente da área. A empresa oferece uma infraestrutura de pagamentos que inclui um sistema de gestão de dados financeiros, sistema de pagamentos e integração com aplicativos de chat como WhatsApp e Telegram, além de uma área de membros completa onde podem hospedar os vídeos e materiais para que os alunos acessem. Além dos serviços, a Hubla atua como um parceiro de negócios dos criadores de conteúdo, no geral de pequeno e médio porte com faturamento entre R$ 500 mil até R$ 5 milhões por ano.
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MARIANA GARRETT PAKER RODRIGUES
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