25/09/2024 às 09h35min - Atualizada em 26/09/2024 às 12h02min

Enxaguante bucal e halitose: Solução ou mito?

O enxaguante bucal resolve alguma coisa ou apenas esconde a halitose

TODA COMUNICAçãO
Bom hálito
 
A halitose, popularmente conhecida como mau hálito, é um problema comum que afeta muitas pessoas. O enxaguante bucal é frequentemente promovido como uma solução eficaz para combater esse incômodo, mas será que ele realmente ajuda? Vamos explorar as vantagens, desvantagens e a eficácia do uso de enxaguantes bucais com a ajuda da especialista em halitose Claudia Gobor.
 
Uma das principais vantagens do enxaguante bucal é seu potencial para complementar a higiene oral. Após a escovação e o uso do fio dental, ele pode ajudar a eliminar bactérias remanescentes que podem ajudar na alteração do hálito. Além disso, muitos enxaguantes contêm ingredientes antibacterianos que podem reduzir a formação de placas bacterianas e gengivites, proporcionando um hálito mais fresco de forma temporária. Essa característica é especialmente útil em situações em que a escovação não é possível, como em locais de trabalho ou durante viagens.
 
“Contudo, o uso de enxaguantes bucais não é uma solução definitiva para a halitose. De acordo com especialistas, o enxaguante deve ser visto apenas como um complemento à higiene bucal, e não como um substituto para a escovação regular dos dentes e o uso do fio dental. O uso excessivo ou inadequado de enxaguantes bucais, especialmente aqueles com ingredientes antissépticos fortes, pode causar problemas. Entre os efeitos negativos estão o ressecamento bucal, irritações na mucosa oral e até o desequilíbrio da microbiota oral, que desempenha um papel vital na manutenção da saúde bucal”, explica Cláudia.
 
Além disso, é importante destacar que a halitose pode ter várias causas além da má higiene oral, como problemas digestivos, ingestão de certos alimentos (como alho e cebola), consumo excessivo de açúcar, ou até condições médicas como refluxo ácido e diabetes. Portanto, o uso de enxaguantes bucais apenas mascara o problema sem tratá-lo diretamente. Em casos persistentes de mau hálito, é recomendável procurar orientação de um dentista para identificar e tratar as causas subjacentes, já que se trata de uma alteração multifatorial.
 
“Há também diversos tipos de enxaguantes bucais no mercado, cada um com diferentes funções e ingredientes. Alguns são destinados a auxiliar fins estéticos, como branqueamento dos dentes, enquanto outros se concentram na prevenção de cáries, contendo flúor, ou no combate às placas bacterianas, utilizando agentes como clorexidina ou óleos essenciais. No entanto, alguns desses produtos, dependendo de sua composição, podem levar ao desgaste do esmalte dental e à formação de manchas nos dentes”, comenta a especialista.
 
Em resumo, o enxaguante bucal pode ser uma ferramenta útil para ajudar no controle do mau hálito e na manutenção da higiene bucal, mas não é uma solução definitiva para a halitose. Seu uso deve ser orientado por um profissional e deve sempre ser acompanhado de uma rotina de higiene bucal adequada, incluindo escovação dos dentes e uso de fio dental. Para problemas persistentes de mau hálito, é fundamental buscar orientação profissional para um diagnóstico correto e tratamento adequado.
 
Serviço: Bom hálito Curitiba
Dra. Cláudia C. Gobor
Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose
Ex-Presidente e atual Diretora Executiva da Associação Brasileira de Halitose
https://www.bomhalitocuritiba.com.br/
(41) 3022-3131 | (41) 99977-7087
@bomhalitocuritiba

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VERONICA LETICIA PACHECO
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