Principal competição de futebol entre clubes da América do Sul, a Libertadores costuma proporcionar grandes emoções aos torcedores brasileiros. A edição de 2024 está em sua fase decisiva, com duelos eliminatórios que definirão o próximo campeão.
O torneio entrega um alto nível técnico, mas também por momentos de grande tensão, com reclamações e desentendimentos frequentes entre atletas. De acordo com dados da Footy Stats, 774 cartões amarelos e vermelhos foram distribuídos em 142 partidas nesta edição, resultando em uma média de 5,45 por jogo.
Diante disso, é necessário contar com árbitros que tenham tanto a capacidade técnica quanto o controle emocional exigidos para conduzir uma partida de Libertadores. A arbitragem, como autoridade máxima em campo, precisa demonstrar inteligência para lidar com o clima tenso entre jogadores e comissões técnicas.
Um árbitro precisa atender a alguns padrões para ser considerado apto para apitar um jogo da Libertadores. Profissionais experientes e que se destacam em nível nacional costumam ser escolhidos pela Conmebol para jogos da Copa Libertadores.
Com isso, as avaliações teóricas e físicas tornam-se mais exigentes não apenas para competições da Conmebol, mas também em nível mundial. Na última Copa do Mundo, Raphael Claus e Wilton Pereira Sampaio representaram o Brasil.
Após a formação, um árbitro costuma ser escalado para competições de base e torneios estaduais até ser incluído no quadro da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Com experiência no cenário nacional e capacitação contínua, ele pode se tornar apto para apitar jogos da Libertadores.
Este ano, a FIFA recomendou uma nova política para evitar a formação de grupos ao redor da arbitragem para protestar contra decisões. Agora, apenas os capitães das equipes podem se comunicar com o árbitro, e qualquer descumprimento da regra resulta em punição automática com cartão amarelo.
Além dos anos de experiência, o árbitro pode ser designado para jogos decisivos em nível nacional antes de ser escalado pela Conmebol. A reta final da Copa do Brasil e os confrontos diretos pelo título do Brasileirão são exemplos que podem preparar a arbitragem na prática.
No Brasil, o nível da arbitragem deixa a desejar em vários aspectos. A CBF recebe constantes reclamações de clubes, e algumas punições são aplicadas em caso de erros comprovados em campo.
Os árbitros podem ser afastados de torneios mais importantes ou enviados para cursos de reciclagem para reforçar seus conhecimentos. Apesar disso, até mesmo árbitros do quadro FIFA enfrentam críticas com frequência no futebol brasileiro.
Pode parecer que não, mas a parte física é um fator importante para decidir se um árbitro é apto a trabalhar na Libertadores. Este ano, a ESPN divulgou que Ramon Abatti Abel e Raphael Claus, considerados referência na profissão no Brasil, foram reprovados no teste físico da Conmebol, sendo impedidos de serem escalados em torneios continentais.
A arbitragem não tem as mesmas exigências físicas de um atleta profissional, mas precisa ser capaz de acompanhar as movimentações em campo. Apesar do auxílio do árbitro de vídeo (VAR) em lances capitais, a distância pode afetar decisões menores ao longo da partida.
Os critérios garantem que um árbitro esteja capacitado para apitar a Libertadores. Em momentos decisivos da competição, profissionais qualificados são essenciais para garantir que o jogo alcance o nível esperado pelos torcedores.
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Cicero Alan Santana dos Santos
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