DivulgaçãoOrganizações socais cariocas realizam sessão de pré-estreia do novo documentário que aprofunda o debate sobre cultura de doação e seu potencial transformador
DOAR, filme produzido pela Deusdará Filmes com patrocínio da RD Saúde via Lei Federal de Incentivo à Cultura, será lançado nas plataformas de streaming, após fase de pré-lançamentos pelo Brasil.
No dia 23 de setembro, às 10h, algumas organizações sociais do Rio de Janeiro se uniram para a promover o movimento cultura de doação no país realizando uma pré-estreia do filme DOAR. A organizações que estão organizando a sessão são: Instituto Phi, Instituto Desiderata, Instituto Apontar, Banco da Providência, Junior Achievement, Instituto Ekloos, Instituto da Criança, Parceiros da Educação, Instituto João e Maria Backheuser, Instituto Ambikira, CIEDS e Movimento EducAçãoRio. A rede Kinoplex, que também apoia a promoção da cultura de doação, cedeu a sala para realização da pré-estreia.
DOAR conta histórias de pessoas que tiveram suas vidas transformadas por doações feitas de maneira continuada e que sustentam o trabalho das organizações da sociedade civil. O documentarista Sérgio Rizzo, diretor de DOAR, percorreu o Brasil com a sua equipe para captar a diversidade de doadores e pessoas envolvidas no ecossistema da filantropia. São histórias que mostram como a vida de muitas pessoas é impactada por atos de doação.
“Falar a respeito do impacto provocado pela cultura de doação é um dos muitos instrumentos que permitem chegar um pouquinho mais perto do país e das pessoas que o constroem diariamente. É um filme sobre o Brasil”, destaca o diretor.
O filme tem distribuição da Doc Station e conta com apoio do Instituto ACP, do Instituto Mol, do Movimento por Uma Cultura de Doação e da Philó. Doar não é algo muito distante dos brasileiros. Divulgada em agosto de 2023, a Pesquisa Doação Brasil, iniciativa coordenada pelo IDIS e realizada pela Ipsos, identificou que 84% dos brasileiros acima de 18 anos participaram de algum tipo de doação em 2022. Apesar disso, há muitas barreiras para que as pessoas se tornem doadoras recorrentes e não restrinjam as suas doações em momentos de mais urgência.
A enchente devastadora enfrentada pelo Rio Grande do Sul comprova a força que a sociedade civil tem quando se une para aliviar os efeitos de uma tragédia – em poucos dias, milhões de reais foram arrecadados, além de toneladas de roupas, alimentos e produtos de higiene. DOAR se propõe a aprofundar a conversa sobre cultura de doação justamente para lançar luz para o que vem depois da fase mais aguda de uma emergência.
O documentário aborda as barreiras que precisam ser superadas para que mais brasileiros se tornem doadores recorrentes. Idealizadora do filme e uma das criadoras do Movimento por uma Cultura de Doação, Joana Ribeiro Mortari, afirma que doar depende menos da questão econômica e mais de um entendimento do quanto cada real doado pode fazer a diferença.
“Uma cultura de doação perene acontece a partir de um processo de conscientização da população brasileira sobre a importância do papel do setor social, que é diferente e complementar ao do Estado, da importância do trabalho das organizações sociais na defesa de causas e de reconhecer a importância de cada um de nós no financiamento de uma sociedade civil forte e vibrante, que fortalece nossa democracia”.
Barreiras para uma doação constante
As diretrizes do Movimento por uma Cultura de Doação apontam que muita gente não doa por não confiar nas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) e por não entender o que elas fazem nem qual é o papel delas na manutenção do equilíbrio democrático.
“Falar sobre doação no Brasil é, de fato, um tabu. Muitas pessoas no país consideram, por motivos variados, que não se deve falar sobre isso”, comenta o diretor do filme, que também é jornalista e professor. “Acredito que a simples existência do documentário favorece a discussão de temas que ainda não circulam como muitos de nós gostaríamos que circulassem”.
Segundo Graciela Hopstein, diretora Executiva da Rede Comuá e uma das entrevistadas no documentário DOAR, a filantropia pode fortalecer a sociedade civil e a democracia. “O Estado realmente tem a capacidade de ser muito mais abrangente em termos de ações, estratégias e de públicos. Por isso eu acho que a filantropia ocupa ou deve ocupar um papel muito importante na questão de apoio à sociedade civil, de tudo que tem a ver com acesso a direitos”, explica Graciela.
“Acreditamos que as empresas podem ser um meio poderoso de transformação social. É por isso que a nossa estratégia de Investimento Privado apoia iniciativas que promovam a saúde dos brasileiros e, também, que fortaleçam a cultura de doação no país, como é o caso do DOAR, a fim de incentivar que mais e mais pessoas e empresas doem para quem precisa”, disse Maria Izabel Toro, gerente executiva de Investimento Social da RD Saúde, patrocinadora do filme.
O documentário DOAR está em fase de pré-lançamentos pelo Brasil. Após a fase de pré-lançamentos, o filme será disponibilizado nas plataformas de streaming.
Serviço
Documentário DOAR - 2024 - 70 minutos
Dirigido por Sérgio Rizzo
Trailer: Link
Saiba mais sobre o filme e seus conteúdos expandidos: www.doarofilme.com.br
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
DANIELLE FRANCA DE MENEZES VIEIRA
[email protected]
