crédito Lyerce LimaCom a presença de pesquisadores do tema de todo o país, leitores, alunos e professores, a Doutora em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Rossaly Beatriz Chioquetta Lorenset lançou "Leitura e cárcere - (entre) linhas e grades, o leitor preso e a remição de pena” na 27ª Bienal do Livro de São Paulo (dia 12/9), no estande da editora Appris. E também na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (FALE/UFMG), em Belo Horizonte (14/9).
A professora Rossaly Beatriz comentou sua participação na 27ª edição da Bienal do Livro de São Paulo, em 12 de setembro, o maior evento literário da América Latina: “Fiquei muito feliz de estar pela primeira vez na Bienal de São Paulo e ter a honra e a alegria de lançar nela o meu livro. Não há palavras que expressem a emoção que senti. Maravilhoso também foi ver muitas escolas e crianças visitando o evento, além de tantos espaços com imensidão de livros, cenários encantadores e inspiradores, e a interlocução com autores e leitores. A Bienal confirma a potência da literatura”, disse a autora de “Leitura e Cárcere”.
Já em 14 de setembro, em Belo Horizonte, Rossaly Beatriz participou da III Jornada de Estudos sobre Educação em Contextos de Privação de Liberdade, na Faculdade de Letras da UFMG, evento em que lançou o livro Leitura e Cárcere e contou com a participação de pesquisadores que são referência na área como os professores Luiz Antonio Bogo Chies (Universidade Católica de Pelotas) e Ana Cláudia Godinho (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
“Os exemplares esgotaram rapidamente. Fiquei muito feliz com a receptividade dos participantes do evento na Faculdade de Letras, da UFMG. Foi um momento importante para compartilhar conhecimentos e experiências sobre leitura e remição de pena”, disse a professora Rossaly Beatriz, que coordenou pesquisa durante cinco anos no presídio de Xanxerê, em projeto de extensão de leitura no curso de Direito da Unoesc.
No livro “Leitura e Cárcere”, a professora e pesquisadora de Língua Portuguesa na Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc Xanxerê) mostra a experiência em projeto de leitura e remição de pena com presos, que resultou em seu trabalho de doutorado. E aborda também mínimas condições de leitura no cárcere e os desafios para o Brasil avançar na remição de pena por meio da leitura.
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MARIA CRISTINA DA SILVA MELLO
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