O prejuízo causado pelo descarte irregular de óleo vegetal em Curitiba no ano passado foi de R$ 2,35 milhões, valor gasto para desobstruir tubulações nos esgotos da capital paranaense de acordo com dados da Sanepar. Com 51,26% dos estragos causados pelo óleo de cozinha jogado em ralos e pias, a média mensal de obras de intervenção foi de 682.
Para Vitor Dalcin, diretor da Ambiental Santos, este gasto poderia ter sido evitado se não houvesse tanto desperdício de óleo usado na rede de esgoto por residências, condomínios e restaurantes que ainda não adotaram a reciclagem do óleo:
“Não é apenas o que ainda é jogado nas pias, mas também a caixa de gordura sem manutenção nos imóveis ou mesmo a falta dela. A principal função dessas caixas de gordura é reter e impedir que o óleo siga pela tubulação para obstruir o sistema de esgoto.”
O especialista lembra que a caixa de gordura é um item obrigatório nos imóveis de Curitiba por lei e também precisa de manutenção para não falhar quando mais precisa. Todos os resíduos que ficam retidos no sistema precisam ser removidos periodicamente, caso contrário, o óleo pode ultrapassar essa barreira de resíduos e chegar à rede de esgoto ou até mesmo voltar para o imóvel.
Fiscalização ajuda a reduzir casos que ainda acontecem
Vistorias acontecem, mas a conscientização precisa partir dos donos dos imóveis. A própria Sanepar faz o trabalho de vistoria técnica nessas ligações, principalmente em restaurantes, e a falta da caixa de gordura é uma das principais irregularidades encontradas. Quando a irregularidade é descoberta, é emitida uma notificação para o síndico, morador ou dono do estabelecimento para regularizar a situação, sob risco de multa:
Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
AROLDO ANTONIO GLOMB JUNIOR
[email protected]