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06/05/2024 às 12h46min - Atualizada em 06/05/2024 às 20h07min

Ciência do Bem-Estar é estratégia para criar organizações saudáveis e lucrativas

Alerta é do idealizador da metodologia, o irlandês John Ryan, fundador e CEO da Healthy Place, que vem ao Brasil para acompanhar operações da empresa e lançar livro

Andressa Besseler
divulgação
Saúde física, resiliência mental, propósito e conexão. Estes são os quatro pilares da Ciência do Bem-Estar, estratégia de gestão idealizada pelo irlandês John Ryan que vem sendo aplicada por grandes corporações ao redor do mundo para se tornarem organizações saudáveis e com maior lucratividade. Em 2021, Ryan criou a empresa Healthy Place, especializada em guiar neste caminho organizações como Polícia de Dubai, DHL, Nike, Takeda, e, no Brasil, Vale e Evoltz. “Investir na promoção da saúde e bem-estar dos trabalhadores é uma tendência mundial, está no topo das prioridades das empresas que almejam alto desempenho sustentável”, destaca o CEO da Healthy Place no Brasil, André Lit.
 
O fundador e CEO da Healthy Place chega ao Brasil no dia 12 de maio para acompanhar a implantação das operações brasileiras da empresa, iniciadas em meados de 2023, e também para participar do lançamento do livro de sua autoria, “Organizações Saudáveis: crie empresas e pessoas de alto-desempenho”, no dia 15 de maio, em São Paulo. Em coautoria com Michael Burchell, especialista em estratégia de capital humano e mudança transformacional, a obra traz os principais conceitos e cases de sucesso envolvendo organizações saudáveis e os fatores que levaram essas empresas a conseguirem resultados satisfatórios.
 
Estudos e pesquisas comprovam que investir no bem-estar dos colaboradores traz ganhos para os indivíduos e as corporações, inclusive financeiros. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as empresas podem esperar retorno do investimento (ROI) de US$ 4 a US$ 6 por cada dólar investido em programas de bem-estar, fruto da melhoria de produtividade e redução de custos. “A Ciência do Bem-Estar se baseia em 21 elementos que sustentam o bem-estar individual e organizacional. Através de 66 perguntas feitas aos colaboradores, relativas à percepção deles sobre o bem-estar e da organização, é possível ter um diagnóstico da condição da empresa perante o mercado e sugerir um plano de ação para que o negócio atinja a performance máxima com base nos quatro pilares”, explica Lit.
 
Em relação à saúde física, os locais de trabalho com condições insalubres afetam a saúde do indivíduo e seu engajamento profissional, aponta pesquisa do International Journal of Research and Public Health. Isso faz com que o profissional esteja propenso a uma alimentação irregular, tabagismo e consumo de drogas lícitas e ilícitas. “É necessário que as organizações trabalhem esse viés da saúde física sob diferentes perspectivas: disponibilizar alimentos nutritivos e saudáveis; criar ambientes de trabalhos seguros; e prezar pela energia e descanso da força de trabalho”, aponta o CEO da Healthy Place no Brasil.
 
Já quanto à resiliência mental, ele ressalta que a saúde mental e física dos indivíduos sofre os efeitos causados por desafios sociais, ambientais, financeiros e sanitários. “Ser uma pessoa resiliente será um fator diferencial na capacidade de adaptação”, afirma. Na visão do CEO da Healthy Place Brasil, a organização precisa, principalmente, desenvolver maneiras de acompanhar o autocuidado destas pessoas, com o objetivo de propiciar ferramentas voltadas a auxiliar o bem-estar.
 
Para Lit, as pessoas carregam consigo um senso de propósito, seja em ambientes sociais ou de trabalho. Culturas organizacionais precisam instituir ações e práticas de cultura de bem-estar em seus pilares estratégicos. “São questões ligadas à congruência. Se o colaborador não vê que o propósito pessoal está correlacionado com os objetivos gerais da empresa, ele acaba por estar desalinhado da organização”, reforça.
 
E sobre conexão, o CEO destaca que uma cultura da conexão, com bons índices de coesão social, nasce da análise de como o colaborador é integrado a um senso de comunidade dentro da empresa. Neste sentido, Lit enfatiza que a criação de uma relação de pertencimento entre organizações saudáveis e colaboradores saudáveis inicia-se por algumas ações como aquelas ligadas à promoção da diversidade e inclusão, expressão emocional e apoio dos gestores.
 
Sobre John Ryan
Graduado em negócios pela Universidade de Dublin, John Ryan é jornalista, autor e palestrante. Atuou como CEO do Great Place To Work (GPTW) na Irlanda por nove anos. Ryan também desenvolveu projetos políticos, entre os anos de 2015 e 2016, quando foi presidente do Condado de Wicklow na Irlanda. Desde 2020, John Ryan está à frente da empresa global Healthy Place, que busca desenvolver estratégias voltadas a promover a saúde holística no ambiente de trabalho.
 
Sobre a Healthy Place
A Healthy Place no Brasil é a representante da empresa global Healthy Place to Work, que já conta com mais de 30 marcas de alto valor de mercado certificadas pela sua tecnologia. Com representantes em dez países, a Healthy Place é uma resposta natural à demanda cada vez mais frequente por parâmetros de bem-estar e qualidade de vida corporativa, utilizando um benchmark global. As empresas que passam pelo processo de certificação têm seu bem-estar avaliado do ponto de vista anonimizado dos funcionários, a partir dos aspectos de Propósito, Resiliência Mental, Conexão e Saúde Física, com análise de 21 temas específicos. Acesse: https://healthyplacebrasil.com.br

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