Com o objetivo de compor um robusto ecossistema de startups, o SCALEXOPEN, fundo de investimento venture capital para startups em estágio seed e pré-seed, investe na Vibbra!, plataforma de freelancers especializada em TI e no desenvolvimento de software. Impulsionada pela digitalização e transformação digital vivida no Brasil em decorrência da pandemia, o modelo de negócio aumentou seu faturamento em 305% em 2020, saindo de R$ 326 mil, em 2019, para R$ 1.325 mil, no ano passado – o propósito, no entanto, é fechar 2021 com faturamento superior a R$ 3 milhões (em volume bruto de mercadoria - GMV).
Fundada em 2016 por Leandro Oliveira e Juliana Nascimento, a Vibbra constatou, nos últimos oito meses, um crescimento de 242% em sua rede de profissionais, especialmente com a consolidação do home office no País. Isso porque, a plataforma contabiliza, atualmente, 2.460 profissionais na base, frente aos 720 que estavam cadastrados no início deste ano. Agora, com a investida, o marketplace fará melhorias na plataforma e desenvolverá as áreas de marketing e vendas.
Para João Alfredo Pimentel, investidor fundador do SCALEXOPEN, a pandemia acelerou em até dez anos a transformação digital de vários seguimentos. “Eu enxerguei neste marketplace de desenvolvedores, programadores, arquitetos de soluções e engenheiros de softwares, um modelo de negócio escalável, que, ao mesmo tempo que contava com uma mão de obra valorizada, também era muito escassa”, comenta Pimentel. Vale lembrar que os investimentos do SCALEXOPEN partem de uma média de R$ 500 mil e podem chegar a R$ 5 milhões.
Antes da pandemia, recrutar talentos na área de tecnologia era uma das principais preocupações das empresas. “Ao criarmos a Vibbra, vimos que questões como o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, flexibilidade de horários e maiores remunerações, por exemplo, eram vistas como prioridades para esses profissionais. Levando em consideração que a mão de obra dos especialistas era considerada escassa antes da pandemia, passamos a trabalhar com uma solução alternativa para que o mercado pudesse acessar grandes talentos de tecnologia”, diz Oliveira.
Para integrarem a plataforma, os profissionais precisam passar por um processo de seleção, em que apenas 7% desses candidatos chegam ao fim dele. De acordo com Oliveira, o objetivo é entregar apenas profissionais de nível Pleno e Sênior, que tenham foco em performance, qualidade e alto desempenho.