A gestão de riscos como um dos pilares do planejamento estratégico
André Vidmar, especialista em planejamento estratégico e fundador da Soluções Certas, empresa parceira da FIA Business School, explica como realizar estratégias eficientes para o seu negócio
Jeniffer Miranda
25/09/2025 12h59 - Atualizado há 4 horas
Exogrupo
No cenário empresarial contemporâneo — marcado por alta volatilidade, complexidade regulatória e rápidas transformações tecnológicas — a gestão de riscos deixou de ser uma disciplina isolada para assumir papel central no planejamento estratégico das organizações. É o que afirma André Vidmar, especialista em planejamento estratégico e fundador da Soluções Certas, empresa parceira da FIA Business School.
O ambiente de negócios exige constante adaptação das empresas diante de um panorama de incertezas, tanto no contexto econômico brasileiro quanto no cenário global. Guerras, mudanças regulatórias, flutuações cambiais, catástrofes ambientais e crises internacionais elevam o nível de risco e demandam preparo para enfrentá-los. Nesse contexto, a capacidade de identificar e mitigar riscos de forma estruturada tornou-se um diferencial competitivo para empresas que buscam crescimento sustentável. Mais do que proteção, a gestão de riscos bem aplicada oferece uma visão estratégica de oportunidades de inovação diante dos desafios, contribuindo significativamente para a construção da estratégia organizacional.
Segundo Vidmar, muitas organizações ainda adotam uma abordagem reativa frente aos riscos, sem um processo claro de prevenção. “O maior problema não está no risco em si, mas na negligência”, afirma. Quando a empresa antecipa os riscos, ganha tempo de reação, conduz a gestão de crises com mais segurança e pode até transformar ameaças em oportunidades. Por isso, integrar a gestão de riscos ao planejamento estratégico é essencial para garantir sustentabilidade, competitividade e resiliência.
A gestão de riscos permite identificar, avaliar e mitigar ameaças que possam comprometer os objetivos estratégicos da organização — incluindo ameaças financeiras, operacionais, regulatórias, ambientais e reputacionais. Ao incorporar essa abordagem ao planejamento, os gestores conseguem antecipar cenários adversos, tomar decisões mais embasadas e alocar recursos de forma eficiente.
Além disso, a gestão de riscos fortalece a governança corporativa, promove a transparência e aumenta a confiança de investidores e stakeholders. Também viabiliza a inovação segura, permitindo que a empresa explore novas oportunidades com maior controle sobre os impactos potenciais.
Em resumo, conclui André Vidmar, o gerenciamento de riscos não deve ser visto apenas como uma ferramenta de proteção, mas sim como um instrumento que, aliado ao planejamento estratégico, potencializa o crescimento sustentado da companhia, permitindo a ela adaptar-se às mudanças de forma ágil e alcançar seus objetivos com maior segurança.
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RAFAEL DE ALMEIDA ROLIM
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