Espiritualidade como pilar da saúde mental nas empresas
ABRESST alerta: recorde histórico - mais de 470 mil afastamentos por saúde mental em 2024, com casos de ansiedade e depressão liderando
DA REDAçãO
22/09/2025 16h02 - Atualizado há 7 horas
ABRESST
Espiritualidade como pilar da saúde mental nas empresas - uma abordagem transformadora ABRESST alerta: recorde histórico - mais de 470 mil afastamentos por saúde mental em 2024, com casos de ansiedade e depressão liderando A saúde mental no Brasil enfrenta um cenário alarmante. Em 2024, o País registrou 472.328 afastamentos do trabalho por transtornos mentais, representando um aumento de 68% em relação a 2023. Esse crescimento reflete uma realidade preocupante: os transtornos mentais, como ansiedade e depressão, têm se tornado causas frequentes de licenças médicas e afastamentos temporários. Além disso, estudos indicam que 87% das empresas brasileiras enfrentaram afastamentos por doenças mentais neste ano, com os principais diagnósticos sendo ansiedade (51%), depressão (17%), estresse (16%) e burnout (14%). Espiritualidade – um caminho para o equilíbrio emocional Diante desse cenário, a espiritualidade - entendida como uma conexão com valores pessoais, propósito e sentido de pertencimento, sem vínculos religiosos - surge como uma ferramenta poderosa para promover o equilíbrio emocional dos trabalhadores. De acordo com o médico, gestor em saúde e presidente da ABRESST, Dr. Ricardo Pacheco, a espiritualidade laica pode: - Fortalecer a resiliência emocional – “Ela ajuda os trabalhadores a lidarem com o estresse e a pressão do ambiente de trabalho, reduzindo os impactos negativos na saúde mental”.
- Promover um ambiente de trabalho mais empático e colaborativo – “Quando as empresas incentivam a reflexão sobre propósito e valores, o engajamento e a satisfação dos trabalhadores aumentam de forma significativa”.
- Reduzir sintomas de esgotamento emocional – “Práticas simples de espiritualidade laica, como momentos de reflexão ou rodas de conversa, podem atuar na prevenção do burnout e melhorar a qualidade de vida no trabalho”.
Dr. Ricardo Pacheco também reforça que espiritualidade não deve ser confundida com religiosidade: “Trata-se de oferecer recursos que resgatem o sentido da vida e do trabalho, estimulando a conexão consigo mesmo e com o próximo, sem vínculos confessionais”. Saúde mental, espiritualidade e prevenção do suicídio O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos em toda a sociedade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos, mais pessoas morrem por suicídio do que por HIV, malária ou câncer de mama - ou até mesmo guerras e homicídios. Entre jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta principal causa de morte, atrás apenas de acidentes de trânsito, tuberculose e violência interpessoal. O presidente da ABRESST destaca a importância de relacionar esses dados à realidade do trabalho: “Ambientes laborais hostis, marcados por assédio, sobrecarga ou falta de acolhimento, podem intensificar quadros de ansiedade, depressão e, em casos extremos, levar ao suicídio. É por isso que a espiritualidade laica surge como um recurso de prevenção, pois fortalece a capacidade de enfrentamento do trabalhador e promove o sentido de pertencimento”, alerta o médico. NR-1 e os riscos psicossociais: um marco regulatório com participação decisiva da ABRESST Desde de 26 de maio desse ano está em vigor a atualização da Norma Regulamentadora nº 1 (NR-1), que estabelece como obrigatória a avaliação e gestão dos riscos psicossociais no ambiente de trabalho. Num primeiro momento, para adaptação das empresas, que a partir de 2026, serão fiscalizadas e multadas, caso não tenham se adaptado. A norma trata-se de um marco regulatório para a saúde ocupacional no Brasil, pois amplia a visão sobre a prevenção, incluindo fatores como estresse, assédio e sobrecarga mental. A ABRESST teve participação essencial nesse processo, com atuação constante em Brasília e a presença frequente de seu presidente, Dr. Ricardo Pacheco, nas discussões da Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP). Essa representatividade foi decisiva para que os riscos psicossociais fossem incorporados de forma estruturada na NR-1. Segundo o presidente da ABRESST, a norma vai além do cumprimento do que está lá descrito: “Com a atualização da NR-1, não basta cumprir obrigações legais, é preciso investir em práticas de gestão que realmente promovam saúde mental e equilíbrio, e a espiritualidade laica pode ser uma dessas estratégias de valor inestimável”. Para as empresas de SST, esse novo cenário representa tanto um desafio quanto uma oportunidade: será necessário desenvolver metodologias eficazes de avaliação dos riscos psicossociais, mas também se abre espaço para oferecer soluções inovadoras em saúde mental, programas de prevenção e apoio estruturado às organizações que buscam estar em conformidade e, ao mesmo tempo, valorizar seus trabalhadores. Benefícios de uma abordagem integrada para empresas e trabalhadores Adotar práticas que integrem saúde mental e espiritualidade traz impactos positivos concretos tanto para os trabalhadores quanto para as empresas. Entre os principais benefícios estão: - Redução do absenteísmo e afastamentos: trabalhadores mais equilibrados emocionalmente tendem a ter menor incidência de doenças relacionadas ao estresse, ansiedade e depressão, reduzindo licenças médicas e afastamentos temporários.
- Melhoria no clima organizacional: ao promover um ambiente de trabalho mais acolhedor, empático e colaborativo, a empresa aumenta a satisfação dos trabalhadores e fortalece relações internas saudáveis.
- Aumento da produtividade e engajamento: trabalhadores emocionalmente bem ajustados são mais motivados, comprometidos e capazes de desempenhar suas funções com qualidade e consistência.
- Fortalecimento da marca empregadora: empresas que valorizam o bem-estar integral atraem e retêm talentos que buscam não apenas oportunidades profissionais, mas também ambientes de trabalho saudáveis e humanos.
- Prevenção de riscos psicossociais: iniciativas voltadas à saúde mental e espiritualidade contribuem para reduzir situações de assédio, sobrecarga e estresse crônico, alinhando-se às exigências da NR-1 e demais normas de SST.
- Cultura organizacional sustentável: ao integrar cuidado com o colaborador, propósito e valores, a empresa constrói uma base sólida para inovação, resiliência e crescimento sustentável a longo prazo.
“Investir no equilíbrio emocional e espiritual dos trabalhadores não é apenas uma ação de bem-estar - é estratégia de gestão, produtividade e sustentabilidade. Empresas que entendem isso colhem resultados concretos para todos os envolvidos”, afirma Dr. Ricardo Pacheco, presidente da ABRESST. Como a ABRESST pode apoiar as empresas de SST A ABRESST atua como referência e orientadora para seus associados, oferecendo suporte estratégico na gestão da saúde mental e do bem-estar emocional no ambiente de trabalho. A associação não implementa ações diretamente, mas auxilia as empresas de SST por meio de: - Orientações técnicas e estratégicas para que empresas associadas adotem práticas de cuidado com a saúde mental e a espiritualidade laica de seus colaboradores.
- Participação ativa em Brasília, acompanhando discussões regulatórias, atualizações de normas e políticas públicas que impactam a SST.
- Presença em eventos para compartilhar conhecimento, boas práticas e fortalecer a cultura de prevenção em todo o país.
- Fomento a acordos de cooperação e articulação com entidades parceiras, ampliando recursos e soluções disponíveis para os associados.
“Nosso papel é orientar e apoiar as empresas para que criem ambientes mais humanos, fortalecendo a saúde mental e a espiritualidade laica como parte central da gestão de pessoas e da sustentabilidade do setor de SST”, esclarece o presidente, Dr. Ricardo Pacheco. Cartilha Amarela e o papel do ambiente de trabalho O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) lançou a Cartilha Amarela, como parte das ações do Setembro Amarelo. O material alerta para os impactos de práticas abusivas e ambientes de trabalho hostis na saúde física e mental de trabalhadores. De acordo com o presidente da ABRESST, a Cartilha Amarela é um avanço importante: “Porque reconhece que o ambiente de trabalho pode ser tanto fonte de realização quanto de sofrimento. Quando há assédio, sobrecarga ou discriminação, a saúde mental do trabalhador é diretamente afetada”, alerta. O documento detalha como situações de assédio moral, sexual, político-eleitoral e virtual podem gerar sofrimento, queda de produtividade, adoecimento e até levar a situações extremas, como o suicídio. “Esse material orienta empregadores e trabalhadores sobre direitos, canais de denúncia e medidas preventivas. Mais do que um guia, é um chamado para que as empresas assumam a responsabilidade de construir ambientes seguros, saudáveis e respeitosos”, completa Dr. Ricardo Pacheco. Conclusão: um compromisso com o bem-estar integral Como vimos, a ABRESST reforça que investir na saúde mental e espiritual dos trabalhadores não é apenas uma prática de bem-estar - é uma estratégia essencial para empresas resilientes, inovadoras e sustentáveis. Como resume o Dr. Ricardo Pacheco: “A espiritualidade laica é uma forma de humanizar as relações de trabalho e de valorizar a vida. Ao oferecer ferramentas de reflexão e acolhimento, as empresas fortalecem não apenas os indivíduos, mas todo o tecido social”. Sobre a ABRESST A Associação Brasileira de Empresas de Saúde e Segurança no Trabalho é uma entidade civil, de caráter profissional e sem fins lucrativos, com atuação em todo território nacional. É uma entidade que desde 1998 reúne e representa as empresas do setor, evidenciando para a sociedade os esforços que seus associados têm feito para melhorar a qualidade de vida do trabalhador brasileiro. Reunindo empresas da área de saúde e segurança no trabalho e criando normas e métodos de qualificação dos serviços da categoria, a ABRESST defende legalmente os interesses de seus associados, representando todos com muito empenho e dedicação. A ABRESST é presidida pelo médico Dr. Ricardo Pacheco, CRM-SP 87570 I RQE 22.683. Mais informações para a imprensa Sandra Cunha, jornalista Mtb 26.095 [email protected] www.sandracunha.com.br (11) 99694.8607 (WhatsApp) Notícia distribuída pela saladanoticia.com.br. A Plataforma e Veículo não são responsáveis pelo conteúdo publicado, estes são assumidos pelo Autor(a):
SANDRA MARIA DA CUNHA
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FONTE: Ricardo Pacheco, médico, gestor em saúde e presidente da ABRESST.